terça-feira, 10 de março de 2020

Mostra Lumiére no CCBB/RJ a partir de 11/03



Mostra inédita de filmes dos Irmãos Lumière em diálogo 
com obras de cineastas de diversas épocas e estilos

  CCBB Rio de Janeiro – 11 de março a 6 de abril de 2020

Em 2020, o cinema comemora 125 anos de sua primeira sessão pública, feita pelos irmãos Auguste e Louis Lumièreno Salão Indien do Grand Café, em Paris. No dia histórico de 28 de dezembro de 1895 foram exibidos alguns filmes que se tornariam célebres - como Refeição do Bebê (Repas de bebé) e Saída da fábrica (Sortie d’usine). Esses dois títulos estão entre os destaques da mostra Lumière Cineasta, que exibe 114 vistas, produzidas entre 1895 e 1905, em diálogo com 41 produções de diversos diretores, formatos e épocas, no CCBB Rio de Janeiro, de 11 de março a 6 de abril.

A mostra tem curadoria de Calac Nogueira, Lucas Baptista e Maria Chiaretti, produção da Raio Verde Filmes e também foi apresentada nos CCBBs São Paulo (15/01 a 10/02) e Brasília (04/02 a 01/03). O projeto tem apoio da Embaixada da França no Brasil e é patrocinado pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Todas as vistas Lumière (filmes, na sua maioria, de um único plano de 50 segundos, a duração do rolo de película de 17 metros), serão exibidas em formato digital full HD. Elas foram divididas em 19 programas, que destacam os principais temas abordados nos filmes da Societé Lumière - cidade, natureza, trabalho, viagem, retrato familiar, registro da modernidade etc. Cada sessão será iniciada com uma seleção de vistas Lumière, complementada por filmes (curtas, médias e longas-metragens) como Um dia no campo (Jean Renoir, 1936), Playtime (Jacques Tati, 1967), Do polo ao Equador (Angela Ricci Lucchi e Yervant Gianikian, 1986), Goshogaoka (Sharon Lockhart, 1997) e outras obras de cineastas como Buster Keaton, Dziga Vertov, Vittorio De Seta e Shirley Clarke, entre outros.

A mostra surgiu de uma vontade de ver os filmes dos Lumière não apenas como marcos históricos e os irmãos não só como homens de ciência ou comerciantes, mas também como cineastas de fato. Ou seja, artistas – pessoas que tiveram um pensamento criativo sobre o que fizeram. O caminho que imaginamos para realizar a mostra foi colocar os Lumière em relação ao cinema posterior, buscando entender como eles serviram de influência ou inspiração para outros nomes das décadas seguintes”, comenta Lucas Baptista.

Dentro da programação da mostra será oferecido um curso gratuito de quatro aulas que pretende explorar alguns desdobramentos do cinema dos Lumière em diálogo com a mostra. As aulas serão dadas, sempre às 19h, pela professora de cinema da UFF Lúcia Ramos Monteiro (dia 12/03), o curador Lucas Baptista (19/03), o pesquisador e crítico de cinema Luiz Carlos Oliveira Júnior (26/03) e a professora da ECO/UFRJ e documentarista Anita Leandro (02/04). As inscrições devem ser feitas pelo e-mail cursolumierecineasta@gmail.com. Haverá também uma “sessão inclusiva”, com entrada franca, de Índia: Matri Bhumi, de Roberto Rosselini, um retrato da Índia que mistura documentário e ficção, no dia 23/03, às 19h, com audiodescrição, legendagem descritiva e tradução para LIBRAS.

OS FILMES DA SOCIETE LUMIERE

A primeira sessão de cinema apresentou ao mundo o cinematógrafo, aparelho desenvolvido por Louis Lumière, que era, ao mesmo tempo, uma câmera portátil, movida à manivela, permitindo o deslocamento dos operadores e com isso o registro de lugares distantes, e também um projetor que exibia as imagens em movimento em tela grande, associando o cinema à ideia de espetáculo. A portabilidade do cinematógrafo permitiu um rápido domínio pelos Lumière do mercado de espetáculo de projeção de imagens animadas nos primeiros anos de cinema. Em 25 de janeiro de 1896, os irmãos abriram a primeira sala de cinema em Lyon, seguida por salas em Londres (20 de fevereiro), Bruxelas (29 de fevereiro), três salas em Paris (abril) e em várias outras cidades do mundo. 

Entre 1895 e 1905, a companhia Lumière produziu um total de 1.428 filmes, que ficaram conhecidos como “vistas”. Destes, apenas 114 passaram por um trabalho de restauração recente e estão disponíveis em alta resolução. “Nós trouxemos também algumas vistas não restauradas, que praticamente não circulam, e a diferença é gritante. Nas restauradas você percebe muito mais informação na imagem, o que é importantíssimo para o tipo de relação que se tem com a obra dos Lumière”, ressalta Calac Nogueira.

Os filmes da Societé Lumière se destacam especialmente na produção documental. O catálogo de vistas era composto majoritariamente por registros de espaços públicos, praças, ruas, monumentos, além de cenas familiares, cenas de trabalho, eventos, paradas e exercícios militares. Uma parte significativa é composta ainda por vistas de viagem, filmadas em toda a Europa (Alemanha, Inglaterra, Espanha, Itália, Suíça, Rússia), mas também na América (México, Estados Unidos, Martinica) e no oriente (Japão, Egito, Jerusalém e, em especial, Indochina Francesa, atual Vietnã, na época colônia francesa). 

Um dos gêneros de destaque no catálogo Lumière são os chamados “panoramas”: vistas filmadas de trens, carros ou barcos em movimento, que são considerados os primeiros movimentos de câmera do cinema. Um dos exemplos mais famosos é o Panorama do Grande Canal de Veneza filmado de um barco (1896), registrado pelo operador Alexandre Promio de uma gôndola em Veneza. O catálogo da produtora conta ainda com pequenos filmes de comédia e cenas históricas reconstituídas, além de cenas religiosas, como a da Paixão de Cristo. 

As vistas documentais se notabilizaram pela maestria visual e pela captura do movimento vivo das ruas. Para os operadores – que trabalhavam com uma câmera sem visor – tratava-se sempre de encontrar o melhor ângulo para dar conta da cena que desejavam registrar. Essa busca pelo ponto de vista ideal resulta em filmes de uma extrema riqueza visual, que apresentam relações inusitadas entre entradas e saída de campo, entre primeiro plano e plano de fundo da imagem.

Vistos hoje, os filmes da Societé Lumière encarnam perfeitamente a mentalidade moderna da virada do século XIX para o XX. São comuns nesses filmes “imagens do progresso”, registros trens, navios, balões e máquinas em geral. Há um predomínio do registro do espaço urbano sobre o rural. Uma série de 26 vistas foi dedicada apenas à Exposição Universal de 1900, em Paris.

As vistas de viagem, por outro lado, repercutiam o impulso colonialista da França naquele período. A série de vistas realizadas por Gabriel Veyre na Indochina Francesa, atual Vietnã, oferecia aos franceses um vislumbre dos territórios coloniais de além-mar. Imagens vindas do Japão, da Tunísia e de todo o Oriente Médio e norte da África davam ao público francês a possiblidade de olhar o outro, em uma relação na maioria das vezes marcada de exotismo. 

Há um verdadeiro corte entre o chamado ‘primeiro cinema’, que vai até cerca de 1905, e a nossa experiência de cinema hoje. Não só pela falta de narrativa nos filmes do primeiro cinema, mas porque as próprias práticas de exibição eram outras. O engajamento que o espectador precisa ter com a vista Lumière é muito diferente do que ele tem com um filme narrativo. A aproximação com filmes realizados em outros períodos foi a forma que encontramos para exibir esses filmes em sala de cinema e chamar atenção para certos aspectos dessa produção”, comenta Calac Nogueira. 



SOBRE O CCBB 

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro já recebeu mais de 50 milhões de visitantes. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, o CCBB é um marco da revitalização do centro histórico da cidade e mantém uma programação plural, regular, acessível e de qualidade. Mais de três mil projetos já foram oferecidos ao público nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. Desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. Agente fomentador da arte e da cultura brasileira, segue em compromisso permanente com a formação de plateias, incentivando o público a prestigiar o novo e promovendo, também, nomes da arte mundial. 


PROGRAMAÇÃO - CCBB RIO DE JANEIRO
Dia 11/03 – quarta-feira
17h – Programa “A invenção do burlesco”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “The scarecrow”, “Neighbours”, “The goat”, “One week”, de Buster Keaton e Edward F. Cline (EUA, 1920/21). Digital. 91 min. Livre.

19h – Programa “Saída da fábrica”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Chapeleiros”, de Adrian Cooper (Brasil, 1983) + “Workers leaving the factory: Dubai”, de Ben Russell (EUA, 2008) + “La reprise du travail aux usines Wonder”, de Jacques Willemont (França, 1968) + “Am Ausgang der Fabrik”, de Harun Farocki (Alemanha, 1995). Digital e 16mm. 91 min. Livre.

Dia 12/03 – quinta-feira
17h30 – Programa “As folhas se movem”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Um dia no campo”, de Jean Renoir (França, 1946). 35mm. 53 min. 12 anos.

19h – Curso/Aula 1 – “O mundo e o fundo: camadas de visão no cinema dos Lumière”, com Lúcia Monteiro, professora de cinema e vídeo da UFF.

Dia 13/03 – sexta-feira
17h30 – Programa “Cine-verdade”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Kino Pravda 5,6, 18 e 19”, de Dziga Vertov (URSS, 1922/24). Digital. 60 min. 12 anos.

19h – Programa “Inventários”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) +
“Straits of Magellan: Drafts and Fragments”, de Hollis Frampton (EUA, 1974) + “Sink or Swim”, de Su Friedrich (EUA, 1990). 35mm. 115 min. 12 anos

Dia 14/03 – sábado
15h – Programa: “Em construção”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Miséria em Borinage”, de Henri Storck e Joris Ivens (Bélgica, 1993) + “Em comparação”, de Harun Farocki (Alemanha, 2009). Digital. 109 min. Livre.

17h30 –  Programa “Nos trilhos da modernidade”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “O trem de Lumière”, de Al Razutis (Canadá, 1979) + “The Georgetown Loop”, de Ken Jacobs (EUA, 1996) + “Jogos de reflexo e velocidade”, de Henri Chomette (França, 1925) + “Descaminhos 1”, de Marília Rocha (Brasil, 2007). Digital e 16mm. 57 min. Livre.

19h – Programa “Ângulos da cidade”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Side/Walk/Shuttle”, de Ernie Gehr (EUA, 1991). 16mm. 52 min. Livre.

Dia 15/03 – domingo
16h – Programa “O mundo perdido”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Ilhas de fogo”(Itália, 1954) + “Enxofre” (Itália, 1955) + “O Tempo Do Peixe-Espada”, (Itália, 1954) + “Camponeses do mar” (Itália, 1956) + “Parábola do ouro”  (Itália, 1955) + “Páscoa na Sicília” (Itália, 1955), de Vittorio de Seta35mm. 70 min. Livre.

18h – Programa “Saída da fábrica”. Digital e 16mm. 91 min. Livre.

Dia 16/03 – segunda-feira
17h30 – “Louis Lumière”, de Éric Rohmer (França, 1968). Digital. 65 min. Livre.

19h – Programa “Jogos na metrópole”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Playtime”, de Jacques Tati (França, 1967). 35mm. 133 min. Livre
Dia 18/03 – quarta-feira
17h – Programa “Figuras na paisagem”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Três paisagens”, de Peter Hutton (EUA, 2014). Digital. 70 min. Livre. ENTRADA FRANCA.

19h - Programa Em construção”. Digital. 109 min. Livre.

Dia 19/03 – quinta-feira
17h30  Programa “Inventários”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Straits of Magellan: Drafts and Fragments”, de Hollis Frampton (EUA, 1974) 35mm. 67 min. 12 anos

19h – Curso/Aula 2: “O futuro de uma invenção: Hollis Frampton e o catálogo Lumière”, com o curador Lucas Baptista.

Dia 20/03 – sexta-feira
17h – Programa “Devaneios e deslocamentos”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + Aurélia Steiner (Melbourne)”, de Marguerite Duras (França, 1979) + “Brasília, contradições de uma cidade nova”, de Joaquim Pedro de Andrade (Brasil, 1967) + “Bookstalls”, de Joseph Cornell (EUA, 1930). Digital e 35mm. 77 min. Livre.

19h – Programa “Corpo em movimento”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Goshogaoka”, de Sharon Lockhart (EUA/Japão, 1997). 16mm. 79 min. Livre.

Dia 21/03 – sábado
16h – Programa “Operários, camponeses”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Cedo demais, tarde demais, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet (França/Egito, 1982). Digital. 115 min. Livre.

18h30 – Programa “Do polo ao Equador”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Do polo ao equador”, de Angela Ricci Lucchi e Yervant Gianikian (Itália, 1986). 16mm. 118 min. 14 anos.

Dia 22/03 – domingo
16h – Programa “A vida em ato”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “O movimento das coisas”, de Manuela Serra (Portugal, 1985). 35mm. 98 min. Livre.

18h – Programa “Jogos na metrópole”. 35mm. 133 min. Livre.

Dia 23/03 – segunda-feira
19h – Programa “Rumo ao oriente”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Índia, Matri Bhumi”, de Roberto Rossellini (Itália, 1959). Digital. 107 min. Livre. Sessão inclusiva gratuita (com audiodescrição, LIBRAS e legendagem descritiva). ENTRADA FRANCA.

Dia 25/03 – quarta-feira
17h30 - “Louis Lumière”, de Éric Rohmer (França, 1968). Digital. 65 min. Livre.

19h - Programa “Nos trilhos da modernidade”. Digital e 16mm. 57 min. Livre.

Dia 26/03 – quinta-feira
17h – Programa “Filme retrato”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) +
“Home Movies”, de Shirley Clarke (EUA, 1940/59) + “Cenas da vida de Andy Warhol”, de Jonas Mekas (EUA, 1990) + “Screen Tests”, de Andy Warhol (EUA, 1963/67). Digital e 16mm. 116 min. Livre.

19h – Curso/Aula 3: “Filme-retrato”, com Luiz Carlos Oliveira Jr, pesquisador e crítico de cinema.

Dia 27/03 – sexta-feira
17h - Programa “Rumo ao oriente”. Digital. 107 min. Livre. ENTRADA FRANCA
19h30 – Programa “O mundo perdido”. 35mm. 53 min. Livre.

Dia 28/03 – sábado
16h30 – Programa “As folhas se movem”. 35mm. 53 min. 12 anos.
18h - Programa “Filme retrato”. Digital e 16mm. 116 min. Livre.

Dia 29/03 – domingo
16h - Programa “Rumo ao oriente”. Digital. 107 min. Livre. ENTRADA FRANCA
18h - Programa “Em construção”. Digital. 109 min. Livre.

Dia 30/03 – segunda-feira
17h - Programa “A invenção do burlesco”. Digital. 91 min. Livre. 

19h – Programa “Paraíso reencontrado”: vistas Lumière, de Societé Lumière (França, 1895/1905) + “Tabu”, de F.W. Murnau. (EUA, 1931). Digital. 98 min. 12 anos. ENTRADA FRANCA

Dia 1º/04 – quarta-feira
17h - Programa “Paraíso reencontrado”. Digital. 98 min. 12 anos. ENTRADA FRANCA.
19h - Programa “A vida em ato”. 35mm. 98 min. Livre.

Dia 02/04 – quinta-feira
16h30 – Programa “Operários, camponeses”. Digital. 115 min. Livre.

19h – Curso/Aula 4: “Vistas Lumière: documentos do acaso”, com Anita Leandro, professora da ECO/UFRJ e documentarista.

Dia 03/04 – sexta-feira
17h30 – Programa “Figuras na paisagem”. Digital. 70 min. Livre. ENTRADA FRANCA
19h30 – Programa “Cine-verdade”. Digital. 60 min. 12 anos.

Dia 04/04 – sábado
16h - Programa “A invenção do burlesco”. Digital. 91 min. Livre.
18h - Programa “Jogos na metrópole”. 35mm. 133 min. Livre

Dia 05/04 – domingo
16h - Programa “Figuras na paisagem”. Digital. 70 min. Livre. ENTRADA FRANCA
18h - Programa “Devaneios e deslocamentos”. Digital e 35mm. 77 min. Livre.

Dia 06/04 – segunda-feira
17h - Programa “Rumo ao oriente”. Digital. 107 min. Livre. ENTRADA FRANCA
19h - Programa “Paraíso reencontrado”. Digital. 98 min. 12 anos. ENTRADA FRANCA


Lumière Cineasta
Patrocínio: Banco do Brasil
Apoio institucional:
Cinemateca da Embaixada da França|Embaixada da França no Brasil
Curadoria: Calac Nogueira, Lucas Baptista e Maria Chiaretti
Produção: Raio Verde Filmes
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil



Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
De 11 de março a 6 de abril de 2020
Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel (21) 3808-2020 
Salas de Cinema 1 (98 lugares)  
Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) 

Fonte: Claudia Oliveira
  
Assessoria de Imprensa CCBB/RJ: Bianca Mello.


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