Exibição do filme "Meu nome é Daniel" seguida de debate acontece na quinta-feira,28, com a participação do diretor
“Essa produção tem o objetivo de fazer o espectador pensar e tirar o portador de deficiência do estereótipo de vítima ou super-herói em que ele é comumente retratado, quando representado. Minha intenção é mostrar que a deficiência é uma das minhas características e não algo que me defina, diz Daniel Gonçalves, 35 anos, diretor de “Meu nome é Daniel”, longa-metragem integrante do Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência que começa nesta quarta-feira, 27, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo e segue até dia 9 de dezembro. A produção, que retrata a sua vida, já recebeu vários prêmios, entre eles: de melhor filme na Mostra de Cinema de Tiradentes 2019 e na Mostra de Cinema de Gostoso 2018 e menção honrosa no Festival do Rio 2018. Com carreira internacional, também competiu no Los Angeles Brazilian Film Festival 2019.
Ganhador da menção honrosa nessa edição do Assim Vivemos – a premiação do júri oficial saiu ao término do evento no Rio – “Meu nome é Daniel” será exibido na quinta-feira, 28, às 17h30m. Em seguida, às 19h, haverá o debate “Família e Estímulo” com Daniel Gonçalves e Vivi Reis, do blog InclusivaMente. Eles vão falar sobre a importância do apoio familiar para determinar o desenvolvimento físico e emocional dos portadores de deficiência.
Meu nome é Daniel”, de Daniel Gonçalves
Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta narra a trajetória da sua vida para tentar entender sua condição. Por meio de imagens de arquivo da família e imagens gravadas recentemente, acompanhamos sua história e suas reflexões. (Brasil, 2018, 1h 23min – classificação Livre)
Exibição do filme: 17h30m
Debate: 19h
O FESTIVAL
Em sua nona edição, o Assim Vivemos reúne 38 produções de 20 países participantes e promove quatro debates e duas oficinas. Toda a programação tem entrada franca. É o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille) e para pessoas com deficiência auditiva (legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates). As sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Antes de São Paulo, o evento passou pelo Rio de Janeiro (23 de outubro e 4 de novembro) e Brasília (12 e 24 de novembro). A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil através da lei de incentivo à cultura, com produção da Cinema Falado Produções. Depois de assistirem 38 filmes em 12 dias na programação carioca (23 de outubro a 4 de novembro), os jurados da 9ª edição do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência anunciam as produções premiadas com o troféu criado pela artista cega Virginia Vendramini. Já a obra escolhida pelo voto popular será conhecida ao fim da edição paulista do evento, após a soma dos votantes das três cidades nas quais o festival é realizado: Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
As produções premiadas foram: o longa suíço “A Jornada”, de Fanny Bräuning, o longa americano “Vidas Inteligentes”, de Dan Habib; o média-metragem israelense “Rei Shimon”, de Ariel Mayrose; o média-metragem espanhol “Peixes de Água Doce (em Água Salgada)”, de Marc Serena & Biel Mauri e média-metragem indiano “Lágrimas Vermelhas”, de Tharindu Ramanayaka, escolhidas nas categorias ‘Relacionamento’, ‘Transformação’, ‘Experiência’, ‘Representatividade’ e ‘Retrato’, respectivamente. Dois longas-metragens receberam menção especial do júri, o brasileiro “Meu nome é Daniel”, de Daniel Gonçalves, e o alemão “Menina de areia”, de Mark Michel. O júri técnico foi formado por pessoas com deficiência, artistas e profissionais ligados ao tema: Felipe Monteiro, Regina Cohen e Cristina Gomes.
Sobre o Festival Assim Vivemos
Além de exibir filmes nacionais e internacionais inéditos, o festival é conhecido por seus debates, sempre com convidados, que trazem novas perspectivas aos temas retratados nos filmes. As discussões promovidas pelo evento já foram apontadas como uma quebra paradigmática ao deslocar para um espaço cultural um debate que antes se restringia aos ambientes de saúde e serviço social. O festival exibe documentários, filmes de ficção e animações que mostram a pessoa com deficiência como protagonista, colaborando para quebrar preconceitos que ainda são obstáculos para a realização de sua cidadania plena. O festival teve sua primeira edição em 2003 no Rio de Janeiro e em Brasília. A programação completa poderá ser consultada no site http://www.assimvivemos.com. br/2019/pt/programacao-sao- paulo/
Serviço:
Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência
27 de novembro a 9 de dezembro de 2019
Entrada Gratuita
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo - CCBB SP
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo -SP
(Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô)
(11) 3113-3651/3652 | Todos os dias, das 9h às 21h, exceto às terças.
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Estacionamento conveniado: Edifício Zarvos - Rua da Consolação, 228.
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.
Valor: R$ 14 pelo período de 6 horas.
É necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.
Assessoria de imprensa do CCBB:
Leonardo Guarniero
Fonte: Cátia Rejane/ Agência Febre.
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