terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Ramzy Bedia vive assistente social em ‘O Filho Uruguaio’, de Olivier Peyon


BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL, DRAMA QUE FOI DESTAQUE NO FESTIVAL VARILUX DE 2017, ESTREIA EM 16 CIDADES ENTRE 8 DE FEVEREIRO E 15 DE MARÇO

Na busca incessante pelo paradeiro do filho Felipe (Dylan Cortes), Silvye (Isabelle Carré) conta com a ajuda do simpático assistente social Mehdi (Ramzy Bedia) no filme “O Filho Uruguaio”, de Olivier Peyon. Na cena divulgada, Mehdi aproximou-se de Felipe enquanto o menino jogava bola com os amigos. Ao oferecer uma carona para levá-los em casa, o assunto em comum entre eles eram os grandes craques do futebol uruguaio. Quando os meninos viram a caminhonete velha de Mehdi, debocharam e fizeram do momento uma verdadeira diversão. “Essa é a caminhonete? Que ferro-velho! Olhem, uma porta imaginária!”, caçoaram os meninos.

Com distribuição da Bonfilm, “O Filho Uruguaio” traz um olhar envolvente e emocionante da busca de uma mãe por seu filho. Elogiado na última edição do Festival Varilux de Cinema Francês, o longa-metragem chega aos cinemas brasileiros dia 8 de fevereiro em cinco cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Goiânia e Niterói. Em outras 14 (Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Petrópolis, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Caxias do Sul, Florianópolis, Vitória, Recife, Fortaleza, Maceió e Belém) estreia até 15 de março.

O diretor Olivier Peyon, que esteve no Brasil no ano passado para participar do Festival Varilux de Cinema Francês em 2017, relembra os dias de filmagem com o interprete de Mehdi: Ramzy vive mais no instante. O maior trabalho dele foi de aceitar os momentos tediosos. (risos). E que não tinha nada a se fazer na pequena cidade, e ele sempre viveu a 100 por horas, rodeado de amigos ou da sua família. Eu dizia para ele: “O fato de você entediar-se faz parte do trabalho: baixa o ritmo, aproveita”. Ele ria, mas aceitou o jogo. Ele foi incrível com Dylan e as outras crianças, sabia como lidar com eles.  A cena onde ele propõe de subir no carro, por exemplo, foi meio improvisada. Ramzy fala com eles de tal maneira que, naquele momento, os garotos não interpretam mais. Eles gritam porque eles querem subir de verdade!



Sinopse
É no Uruguai que Sylvie finalmente encontra a pista sobre o paradeiro de seu filho, sequestrado há quatro anos pelo ex-marido. Com a ajuda preciosa de Mehdi, ela vai recuperá-lo, mas ao chegar lá, nada acontece como previsto: a criança, criada por sua avó e sua tia, parece feliz e radiante. Sylvie percebe que Felipe cresceu sem ela e que agora sua vida é em outro lugar.


 “O filho uruguaio” é uma viagem existencial, mas mais longínqua, onde uma mãe se questiona diante da felicidade que o filho construiu sem ela e com outras pessoas. Problema que o diretor resolve com uma direção suave, pudica, iluminada pela luz da América Latina, se prendendo a cada detalhe do cotidiano de um garotinho”. Guillemette Odicino, Télérama
“Um dilema tratado com sutileza, assim como a interpretação ao mesmo tempo sensível e delicada de Isabelle Carré e Ramzy Bedia”.  Thierry Cheze, Sudio Ciné Live
“Um filme de muita sensibilidade sobre a maternidade e a renúncia, bem afastado dos caminhos comuns. Ramzy Bédia encena com muita exatidão e Isabelle Carré interpreta uma magnífica mãe em processo de aprendizagem”. Valérie Beck, Femme Actuelle
Um filme naturalista, luminoso e comovente, onde a doçura de viver e o bem-estar da criança apagam os rancores dos adultos”. Ghislaine Tabareau, Les Fiches du Cinéma
Não satisfeito em nos oferecer um olhar lúcido e benevolente sobre o tema universal da maternidade, Olivier Peyon nos permite descobrir um Ramzy Bédia inédito.                         Claudine Levanneur, aVour-aLire.com
Esse belo filme, inspirado numa história verdadeira, dá a Isabelle Carré um papel rico em asperezas. Pierre Vavasseur, Le Parisien

Sobre o diretor
Diretor e roteirista, Olivier Peyon inicia sua carreira como assistente de produção nos filmes de Idrissa Ouedraogo. Após uma passagem pelo Centro Nacional do Cinema, órgão francês responsável pelo audiovisual, dirige cinco curtas-metragens: “Promis, Juré” em 1996, premiado em Rennes; “Jingle Bells” no ano seguinte, selecionado para a 54ª Mostra de Veneza e premiado nos festivais de Brest, Sarlat e Rennes; “Claquage après Étirements”, de 2000, e “À tes amours”, de 2001, premiado no festival de curta-metragem francês de Nova York. Esses dois últimos foram ainda indicados ao prêmio Lutin de curtas-metragens.
Em 2006, lança seu primeiro longa “Les Petites Vacances”, que recebe os prêmios de Primeiro Roteiro do Centro Nacional de Cinema e do Festival de Roteiristas de La Ciotat. Em 2007, o filme é exibido no Festival Premiers Plans em Angers, numa homenagem aos cinquenta anos de carreira de Bernadette Lafont.
Em 2014, Peyon dirige o documentário “Comment j’ai deteste les maths” e concorre ao prêmio César 2014 na categoria melhor documentário. Em 2016 dirige, com Cyril Brody, um documentário dedicado à Latifa Ibn Ziaten.

Sobre a Bonfilm
Além de distribuidora, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês, que em sua última edição, em 2017, foi realizado em 56 cidades e alcançou um público de  180 mil pessoas, tornando o maior festival de cinema francês do mundo e comprovando sucesso de público e mídia. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival de filmes de ópera "Ópera na Tela".

Fonte: Gabriella Lopes/ Agência Febre.



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