EVENTO, COM ENTRADA FRANCA, RECEBE GILBERTO VIEIRA NO DIA 11, E FERNANDA WANDERLEY NO DIA 18
O Comunidade UX, projeto da Bienal de Arte Digital, realiza Rodas de Conversa no térreo do Centro Cultural Oi Futuro, no Flamengo, no Rio, criando diálogos e reflexões entre quem produz arte, ciência e tecnologia nas periferias. O primeiro desses encontros acontece nesta sexta-feira, 11 de março, às 16h, com a presença de Gilberto Vieira, cofundador do data_labe (datalabe.org), organização de mídia e pesquisa localizada no conjunto de favelas da Maré. A entrada é franca.
O bate-papo vai levantar questões sobre a disputa pelos dados no mundo contemporâneo: a quem pertencem os dados? A favor de quem eles estão mais ou menos disponíveis? Como engajar as comunidades periféricas nesse tema? Como usar dados e tecnologias para geração de narrativas mais poderosas sobre as periferias e seus moradores?
Além do data_labe, Gilberto é gestor e produtor de ações e organizações coletivas desde 2008 . É mestre em Cultura e Territorialidades (UFF), doutorando em Gestão Urbana (PUCPR) e pesquisa a centralidade das periferias urbanas na era da colonialidade dos dados.
No dia 18, às 16h, a Roda de Conversa recebe a cientista da computação Fernanda Wanderley, especializada em Inteligência Artificial, sobretudo às suas aplicações na resolução de problemas biomédicos – tema central do encontro. A proposta é discutir o uso de computadores em tratamentos médicos mais personalizados, no auxílio a diagnósticos, na identificação de pacientes de risco, entre outras possibilidades.
Fernanda é formada em Ciência da Computação pela UFRJ, Mestre em Inteligência Artificial pela mesma instituição, Doutora em Inteligência Computacional pela UFMG e Google Developer Expert em Machine Learning. Sua principal área de interesse é a de aplicações de aprendizado de máquina em problemas biomédicos. Atualmente trabalha com detecção de patologias em imagens médicas, tendo realizado pesquisas sobre eficácia de quimioterapia em câncer de mama e busca de variantes genéticas em DNA.
O evento promove ainda outros dois encontros, com data e horário ainda a confirmar. Os convidados serão a cientista da computação Nina da Hora, que falará de racismo algorítmico, e Vitor Milagres, que abordará metaverso. A mediação é de Solemni Solange.
O Comunidade UX é um projeto da Bienal de Arte Digital, que segue até abril na Galeria 3 doCentro Cultural Oi Futuro. Trata-se de uma plataforma de cooperação, informação e, principalmente, de formação sobre arte digital e tecnologia. Suas ações culminam na exposição de trabalhos criados por seus participantes, jovens artistas natos digitais ou não. Além das rodas de conversa, também serão oferecidas mais de 400 vagas gratuitas em workshops e palestras presenciais e virtuais sobre temas como Arte Digital/Cultura Digital; Decolonialismo Digital; Afrofuturismo; Sociedade Pós Digital; Cidadania e Direitos Digitais; Web 3.0; Blockchain e CryptoArt. Para realizar a inscrição, basta acessar o site www.comunidadeux.com
O Comunidade UX é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Oi e SEREDE, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS.
BIENAL DE ARTE DIGITAL:
Realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte, a Bienal de Arte Digital foi promovida pelo Festival de Arte Digital (FAD), com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro. A programação contou com artistas do Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Reino Unido, apresentando exposições, performances e simpósios com o tema “linguagens híbridas”. A proposta da Bienal é se tornar uma agenda nacional de arte digital e mostrar a cada dois anos obras e exposições que reflitam temas sociais importantes, evidenciando que a arte possibilita à tecnologia exibir suas experiências sociais.
O FAD é um projeto sobre a exploração inventiva de novas tecnologias no campo da arte, ciência e tecnologia. Um dos eixos do projeto é a exibição de instalações de performances e apresentações diversas privilegiando a arte digital (produzida por máquinas, softwares e programação). A formação de jovens criadores é outro objetivo do FAD, com o trabalho de mediação, oficinas do programa educativo nas exposições, além de palestras ministradas por artistas, profissionais de mercado acadêmicos e demais envolvidos nos campos de ciência e tecnologia, com nomes regionais, nacionais e internacionais.
Desde 2007, o FAD espalhou os temas da Arte através de Novas Tecnologias em quatro pilares de ação em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro em oficinas, palestras, apresentações, exposições de arte e intercâmbio com muitos profissionais pelo mundo, publicações, pesquisas e prêmios nacionais.
Oi FUTURO:
O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 15 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores.
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