quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

EX-PAJÉ', DE LUIZ BOLOGNESI, É UM DOS FINALISTAS AO PRÊMIO DE MELHOR DOCUMENTÁRIO NO FESTIVAL DE BERLIM


Ex-Pajé, documentário escrito e dirigido por Luiz Bolognesi (Uma História de Amor e Fúria), é um dos finalistas ao prêmio de Melhor Documentário no Festival de Berlim, cujo vencedor será anunciado no sábado, 24 de fevereiro. O longa foi um dos 18 selecionados entre os mais de 100 documentários presentes no festival. O filme está na mostra Panorama, da qual participaram 20 documentários, sendo quatro escolhidos como finalistas. Além de Ex-Pajé, o longa Aeroporto Central, de Karim Aïnouz, também foi selecionado.

"Estou muito feliz de estar selecionado para esse prêmio do júri entre os 18 filmes. Foram 110 filmes exibidos aqui em Berlim e mais de dois mil se inscreveram. Chegar nessa lista de 18 indicados para o premio do júri é uma honra. Também estou muito feliz com a reação do público, tivemos três sessões e debates lotados eu to muito feliz com essa repercussão", afirma Bolognesi.

O longa de Bolognesi teve première em Berlim no sábado, 17 de fevereiro, na qual o diretor divulgou um Manifesto de Povos e Lideranças Indígenas do Brasil assinado por 28 lideranças e 15 organizações indígenas que propunha um país com mais tolerância e respeito, e que criticava o etnocídio. Um dos trechos afirmava "Hoje atravessamos muitas crises, ecológica, econômica, política, a nossa frágil democracia foi atacada e os territórios indígenas estão sendo invadidos e saqueados".

Ex-Pajé mostra o drama contemporâneo dos povos indígenas a partir da história de Perpera, um índio Paiter Suruí que viveu até os 20 anos num grupo isolado na floresta onde se tornou pajé. Após o contato com os brancos, um pastor evangélico afirma que os atos e saberes do pajé são coisas do Diabo e Perpera passa a viver um conflito interno. Apesar de se dizer evangélico e se definir como ex-pajé, continua tendo visões dos espíritos da floresta.

Ex-Pajé é uma produção Gullane e Buriti Filmes, com distribuição da Gullane. 

SINOPSE:
Até o contato do povo Paiter Suruí com os brancos, em 1969, Perpera era um pajé poderoso. Após chegada dos brancos, um pastor evangélico afirma que pajelança é coisa do diabo e Perpera perde seu papel na tribo, passando a viver com medo dos espíritos da floresta. Mas quando a morte ronda a aldeia, o poder de falar com os espíritos pode novamente ser necessário...


FICHA TÉCNICA
Direção: Luiz Bolognesi
Roteiro: Luiz Bolognesi
Direção de Fotografia: Pedro J. Márquez
Elenco: Perpera Suruí, Kabena Cinta Larga, Agamenon Saruí, Kennedy Suruí (Caciquinho), Ubiratan Suruí (Bira), Mopidmore Suruí (Rone) e Arildo Gapamé Suruí.
Produtores: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi
Produção: Buriti Filmes e Gullane
Distribuição: Gullane


LUIZ BOLOGNESI - DIRETOR E ROTEIRISTA
Escreveu e dirigiu o longa-metragem de animação Uma História de Amor e Fúria” (2013), vencedor do prêmio Cristal de Melhor Longa Metragem em Annecy (França), o principal festival de animação do mundo. O filme foi exibido nos cinemas de seis continentes e também premiado nos festivais de Tóquio, Shangai, Atenas, Bordeaux, Strasbourg, Buenos Aires e pela Academia Brasileira de Cinema. Foi exibido na América Latina pela HBO e tem exibição programada na TV Globo. Como roteirista, escreveu os roteiros dos filmes Bicho de Sete Cabeças” (2001), O Mundo em Duas Voltas” (2006),Chega de Saudade” (2007), Terra Vermelha” (2008), “As Melhores Coisas do Mundo” (2010) e “Amazônia, Planeta Verde” (2014), que receberam prêmios de melhor roteiro da Academia Brasileira de Cinema, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e nos festivais de Brasília e Recife. Em 2015, desenvolveu os roteiros dos longas-metragens: Elis”, “Como Nossos Pais” e “Bingo - O Rei das Manhãs” – filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2018Como diretor, dirigiu o curta “Pedro e o Senhor” (1995) e os documentários Cine Mambembe, O Cinema Descobre o Brasil”(1999),“A Guerra dos Paulistas” (2002), Lutas.doc” (2011), “Educação.doc” (2014) e “Juventude Conectada” (2016). Cine Mambembe foi premiado em Nova York, Havana, Montevidéu e Gramado e Educação.doc foi exibido no Fantástico e Globo News.

BURITI FILMES
Fundada no ano de 1997 em São Paulo - Brasil, a BURITI FILMES é uma produtora de conteúdo para cinema e televisão, liderada pelos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi. Realizou os filmes “Como Nossos Pais”, “Uma História de Amor e Fúria”, “As Melhores Coisas do Mundo”, “Chega de Saudade”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Cine Mambembe”, “A Guerra dos Paulistas”, “Lutas.doc”, “Mulheres Olímpicas”, “Pare Olhe Escute”, “Educação.doc” e “Juventude Conectada”. Possui mais de 120 prêmios nacionais e internacionais. Seus filmes foram exibidos nos cinemas de 6 continentes e vendidos para televisões em mais de 30 países, incluindo Canal Plus na Espanha e França, TV Arté na França e Alemanha, RAI na Itália, HBO na América Latina e TV Globo, ESPN, Globo News, Netflix e TVs Brasil, Arte 1, Canal Futura e Curta! no Brasil. Atualmente desenvolve o longa-metragem de animação “Viajantes do Bosque Encantando”, o longa-metragem de ficção “Pedro” e a série para TV “Guerras do Brasil.doc”. Recentemente fez a estreia mundial do longa de ficção “Como Nossos Pais” e atualmente prepara o lançamento do documentário “Ex-Pajé”, previsto para o 1º semestre de 2018.

GULLANE - PRODUTORA E DISTRIBUIDORA
Em 1996, os irmãos Caio e Fabiano Gullane fundaram a Gullane Entretenimento, hoje somando mais de 40 filmes com destaque no Brasil e no exterior,  20 séries de televisão, inúmeros especiais e documentários. “Carandiru”, “Bicho de sete cabeças”, “O ano em que meus pais saíram de férias”; a franquia “Até que a sorte nos separe”; “Que horas ela volta?”, "Como nossos pais”, "Bingo, O rei das manhãs”; as séries “Alice” (HBO), Unidade Básica (Universal) e “Carcereiros ”(TV Globo) são algumas das obras realizadas pela Gullane nos últimos anos.  

Uma produtora ativa no crescimento do audiovisual brasileiro que ancora seus projetos com os melhores talentos e parceiros do entretenimento. Sua capacidade e empenho em todas as etapas de realização a garantiu importantes coproduções internacionais e a comercialização de suas obras para mais de mais de 60 países, levando a identidade do cinema nacional mundo a fora. 

Caracterizada por sensibilizar e movimentar reflexões através de suas histórias a Gullane já acumulou mais de 500 prêmios e nomeações em sua carreira, além de ter seus projetos reconhecidos nas seleções oficiais dos festivais mais importantes do mundo como: Oscar, Cannes, Berlim,  Sundance, Toronto, Veneza e o prêmio Emmy. 

Fonte: Julia Moura/Primeiro Plano Assessoria de Imprensa.

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