segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Produções de Moçambique, Peru e Bolívia na programação de filmes da TV BRASIL (31 de Outubro a 06 de Novembro)


Nesta segunda (31), às 23h, estreia o filme "Tchuma Tchato", dirigido pelo cineasta brasileiro radicado em Moçambique Licínio de Azevedo.

Nesta terça (1), às 22h, a emissora estreia o documentário "Santoro, o homem e sua música", biografia do músico, compositor e maestro Claudio Santoro, com direção do cineasta inglês radicado no Brasil John Howard Szerman.

Na quarta (2), às 22h, o longa brasileiro "Vou Rifar meu Coração", de Ana Rieper, reúne astros como Agnaldo Timóteo, Amado Batista, Nelson Ned, Odair José e Wando.

Já na quinta (3), às 22h, o destaque é a comédia dramática "Eu não faço a menor ideia do que eu tô fazendo com a minha vida" que tem no elenco Clarice Falcão, Rodrigo Pandolfo, Nelson Freitas, Bianca Byington e grandes nomes da dramaturgia nacional.

Na sexta (4), às 22h, vai ao ar o drama nacional "3 Efes".

No próximo sábado (5), às 12h30, o documentário brasileiro "Rainha Hortência & Magic Paula" aborda a trajetória das geniais atletas do basquete feminino brasileiro na década de 1990. À meia-noite, é exibido o longa "Tchuma Tchato", enquanto às 4h, o documentário "Uma banda de Oruro", da Bolívia.

Por fim, no domingo (6), à meia-noite, a TV Brasil estreia o documentário peruano "Surras e Risadas".

Filmes da TV Brasil 31 de outubro a 6 de novembro de 2016


Segunda-feira, 31 de outubro

Tchuma Tchato
23h00, na TV Brasil

País de origem: Moçambique. Ano: 1997. Gênero: documentário. Direção: Licínio de Azevedo.


Na margem Sul do Rio Zambeze, na fronteira entre Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe, no distrito de Zumbo, província de Tete, a terra é uma rica fonte de matérias-primas.

Animais selvagens como búfalos, elefantes, hipopótamos, crocodilos, felinos e muitas outras espécies, abundam na área. Os habitantes desta região, no entanto, são muito pobres.

Tchuma Tchato”, que significa “as nossas riquezas”, é o nome de um projeto pioneiro no qual o governo moçambicano estimula a população a explorar e proteger a terra.

Uma tarefa que coube a um técnico em fauna selvagem e funcionário do Ministério da Agricultura que durante quatro anos trabalhou em conjunto com a população e estruturas do poder provincial.

Não foi uma tarefa fácil convencer as pessoas dos benefícios deste método, o que implicou, por exemplo, na determinação de que eles não poderiam mais caçar os animais selvagens na área. No início houve fortes reações e grande resistência por parte de alguns que lucravam com a caça e o comércio ilegal de produtos da caça.

Em consonância com a cultura tradicional, todo os espíritos da região também tiveram que dar sua permissão antes que o projeto pudesse ter sucesso. Representados por animais – o Leão, o Macaco e a Serpente – eles devem conceder o seu aval às mudanças. Todos aceitaram, menos o espírito do Leopardo, o grande predador. Seguindo os seus hábitos ancestrais, o Leopardo quer continuar a caçar.

Dirigido pelo cineasta brasileiro radicado em Moçambique Licínio de Azevedo, o documentário “Tchuma Tchato” narra esta primeira experiência moçambicana de gestão comunitária dos recursos naturais com as reuniões de mobilização, as discussões com a população e o trabalho de fiscalização e vigilância.

A produção também acompanha todo o cuidado para o isolamento das áreas das aldeias em contato com as reservas de fauna selvagem, resultando num processo revolucionário que transformou famosos caçadores furtivos em fiscais de caça em sua própria região. Em consonância com a cultura tradicional, todos os espíritos da região também tiveram que dar sua permissão antes que o projeto pudesse ter sucesso.

Inédito. 56 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 23h00


Terça-feira, 1 de novembro

Santoro, o homem e sua música
22h00, na TV Brasil

Ano: 2015. Gênero: documentário musical. Direção: John Howard Szerman, com Claudio Santoro, Gisèle Santoro, Alessandro Santoro, Sônia Santoro, Raffaello Santoro, Alberto Santoro, Elson Farias, Jocy de Oliveira, Sérgio Nogueira Mendes, Fernando Bicudo, Lutero Rodrigues, Thiago de Mello, Afonso Galvão, Rodolfo Nanni, Roberto e Sônia Salmeron, José Geraldo de Sousa Jr, Turíbio Santor, Maestros Júlio Medaglia, Claudio Cohen, Henrique Morelenbaum, Guilherme Vaz, Ricardo Tacuchian, Roberto Duarte, Edino Krieger, Gerald Kegelman.

O documentário apresenta passagens importantes da vida e as principais obra do músico, compositor e maestro Claudio Santoro (1919-1989). O longa utiliza a música para resgatar a biografia do artista homenageado.

Autor de mais de 600 obras em 50 anos de carreira como compositor de música erudita e eletroacústica, Claudio Santoro é considerado um dos mais importantes músicos eruditos do Brasil ao lado de Carlos Gomes e Villa-Lobos.

Além dos depoimentos do próprio Santoro registrados em material de arquivo, a produção conta com a participação de familiares, biógrafos, amigos e musicólogos. Eles também comentam traços de sua personalidade física e musical.

Com a direção musical de Alessandro Santoro, o filme registrou algumas de suas principais obras musicais com 6 orquestras, além de músicos em diversas formações como solo, duo, trio e quarteto.

Dirigido pelo cineasta inglês radicado no Brasil, John Howard Szerman, o documentário conquistou o Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Trilha Musica. Também recebeu o Prêmio Marco Antônio Guimarães do Centro de Pesquisas do Cinema Brasileiro de Melhor Pesquisa Cinematográfica e o Prêmio Exibição TV Brasil.

Inédito. 85 min.
Classificação Indicativa: Livre.
Horário: 22h00


Quarta-feira, 2 de novembro

Vou Rifar Meu Coração
22h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Ana Rieper, com Agnaldo Timóteo, Amado Batista, Lindomar Castilho, Nelson Ned, Odair José, Rodrigo Mell, Walter de Afogados, Wando.

O documentário faz uma viagem ao imaginário romântico, erótico e afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música popular romântica, também conhecida como brega.

Letras de músicas de artistas como Agnaldo Timóteo, Waldik Soriano, Reginaldo Rossi, Nelson Ned, Amado Batista, Peninha, Walter de Afogados e Wando, entre outros, formam verdadeiras crônicas dos dramas da vida a dois.

Em “Vou Rifar meu Moração” os temas destas músicas se relacionam com as histórias da vida amorosa de pessoas comuns, enfrentando o desafio de falar sobre a intimidade de pessoas reais, em situações reais

Além das pessoas que abrem seus corações e contam suas histórias, o filme tem os depoimentos de grandes nomes do gênero romântico como Agnaldo Timóteo, Wando, Amado Batista, Lindomar Castilho, Nelson Ned, Walter de Afogados e de Rodrigo Mell, este último representante da nova geração do brega.

Dirigido por Ana Rieper, o filme “Vou Rifar meu Coração” foi premiado nas categorias Melhor direção e Melhor Montagem no FestiCine Goiânia enquanto no Festival AtlantiDoc conquistou os prêmios de Melhor Direção de Arte em Documentário e Prêmio Especial da Associação de Críticos (FIPRESCI Uruguai).

Reprise. 78 min.
Classificação Indicativa: 12 anos.
Horário: 22h00


Quinta-feira, 3 de novembro

Eu não faço a menor ideia do que eu tô fazendo com a minha vida
22h00, na TV Brasil

Ano: 2011. Gênero: comédia dramática. Direção: Matheus Souza, com Clarice Falcão, Rodrigo Pandolfo, Nelson Freitas, Bianca Byington, Leandro Hassum, Alexandre Nero, Daniel Filho, Kiko Mascarenhas.

Clara não faz a menor ideia do que está fazendo com a sua vida. Escolheu fazer medicina na faculdade pelo simples fato de que toda a sua família é formada por médicos respeitados. Não era o que queria, mas também não sabe se existe alguma profissão específica com a qual realmente se identifique.

A moça começa então a matar aulas sem contar para os pais ou para o namorado. Inicia uma vida paralela durante as manhãs, na qual acaba conhecendo um jovem rapaz que a incentiva a fazer experiências práticas para descobrir, do jeito dela, do que realmente gosta e qual é o seu talento.

Com direção de Matheus Souza, a comédia dramática foi bem recebida pelo público e levou o prêmio do Júri Popular no Festival do Rio e na Mostra de Cinema de São Paulo.

Reprise. 82 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h00


Sexta-feira, 4 de novembro

3 Efes
22h00, na TV Brasil

Ano: 2007. Gênero: drama. Direção: Carlos Gerbase, com Cris Kessler, Paulo Rodrigues, Ana Maria Mainieri, Felipe de Paula, Carla Cassapo, Leonardo Machado.

3 Efes" é uma comédia dramática que aborda as dificuldades – afetivas, financeiras e culturais – enfrentadas por um grupo de personagens que circula em torno de Sissi (Cris Kessler), uma jovem universitária que sustenta, a duras penas, o pai viúvo e o irmão pequeno.

Nessa situação de dificuldade, Sissi recorre aos conselhos de sua tia, Martina, uma dona-de-casa entediada que, em meio a uma crise no seu casamento com o publicitário Rogério (Leonardo Machado), fica irresistivelmente atraída por William (Paulo Rodrigues), um catador de papel.

Rogério também está em apuros: sua última campanha publicitária deu errado, e agora ele precisa dar um jeito de salvar seu emprego – de qualquer jeito. Assim, sob todas essas pressões do cotidiano, os personagens acabam tomando importantes decisões que vão mudar muita coisa entre eles – e também provocar algumas situações inusitadas.

3 Efes" constrói uma história com personagens de uma grande cidade brasileira, Porto Alegre, vivendo dilemas éticos comuns a muitas pessoas de qualquer canto do mundo: até onde se pode ir para manter um emprego ameaçado, sustentar uma família na fronteira da fome, ou dar vazão a desejos que a sociedade condena?

Dirigido por Carlos Gerbase, o drama “3 Efes” conquistou o prêmio de Melhor filme no 2º Festival de Cinema da Floresta, no Mato Grosso.

Reprise. 100 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 22h00



Sábado, 5 de novembro

Rainha Hortência & Magic Paula
12h30, na TV Brasil

Ano: 2014. Gênero: documentário. Direção: Rubens Rewald.

Hortência e Paula, duas das maiores jogadoras de basquete de todos os tem­pos no mundo, fizeram parte da mais vitoriosa geração do basquetebol femi­nino do Brasil na década de 1990

Conhecida como a "Rainha" das quadras, Hortência foi dona da camisa 4 da seleção por quase 20 anos e formou ao lado de "Magic" Paula uma dupla genial, que foi capaz de lotar ginásios em todo o país.

As duas integraram o time feminino de basquete que conquistou a medalha de prata nas olimpíadas de Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996. Com uma ótima campanha e uma equipe focada, as brasileiras caíram diante da seleção americana, mas mesmo assim foi um grande vitória, sendo essa a primeira medalha olímpica conquistada pelas meninas do basquete feminino brasileiro.

Dirigido por Rubens Rewald, o documentário “Rainha Hortência & Magic Paula” conta a história das duas atletas, recorda e rivalidade e a incrível geração que jogou com as craques e fez história pela seleção brasileira feminina de basquete nos anos 1990.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 12h30



Sábado, 5 de novembro (madrugada de sábado para domingo)

Tchuma Tchato
00h00, na TV Brasil

País de origem: Moçambique. Ano: 1997. Gênero: documentário. Direção: Licínio de Azevedo.

Na margem Sul do Rio Zambeze, na fronteira entre Moçambique, Zâmbia e Zimbabwe, no distrito de Zumbo, província de Tete, a terra é uma rica fonte de matérias-primas.

Animais selvagens como búfalos, elefantes, hipopótamos, crocodilos, felinos e muitas outras espécies, abundam na área. Os habitantes desta região, no entanto, são muito pobres.

Tchuma Tchato”, que significa “as nossas riquezas”, é o nome de um projeto pioneiro no qual o governo moçambicano estimula a população a explorar e proteger a terra.

Uma tarefa que coube a um técnico em fauna selvagem e funcionário do Ministério da Agricultura que durante quatro anos trabalhou em conjunto com a população e estruturas do poder provincial.

Não foi uma tarefa fácil convencer as pessoas dos benefícios deste método, o que implicou, por exemplo, na determinação de que eles não poderiam mais caçar os animais selvagens na área. No início houve fortes reações e grande resistência por parte de alguns que lucravam com a caça e o comércio ilegal de produtos da caça.

Em consonância com a cultura tradicional, todo os espíritos da região também tiveram que dar sua permissão antes que o projeto pudesse ter sucesso. Representados por animais – o Leão, o Macaco e a Serpente – eles devem conceder o seu aval às mudanças. Todos aceitaram, menos o espírito do Leopardo, o grande predador. Seguindo os seus hábitos ancestrais, o Leopardo quer continuar a caçar.

Dirigido pelo cineasta brasileiro radicado em Moçambique Licínio de Azevedo, o documentário “Tchuma Tchato” narra esta primeira experiência moçambicana de gestão comunitária dos recursos naturais com as reuniões de mobilização, as discussões com a população e o trabalho de fiscalização e vigilância.

A produção também acompanha todo o cuidado para o isolamento das áreas das aldeias em contato com as reservas de fauna selvagem, resultando num processo revolucionário que transformou famosos caçadores furtivos em fiscais de caça em sua própria região. Em consonância com a cultura tradicional, todos os espíritos da região também tiveram que dar sua permissão antes que o projeto pudesse ter sucesso.

Reprise. 56 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00



Sábado, 5 de novembro (madrugada de sábado para domingo)

Uma banda de Oruro
04h00, na TV Brasil

Título original: Una banda de Oruro. País de origem: Bolívia. Ano: 2016. Gênero: documentário. Direção: Carlos Mignon.


A pobreza e as dificuldades da vida diária fortalece o laço de união entre os integrantes da Banda Continental de Oruro, na Bolívia, que ganham a vida tocando em festas folclóricas.

Apesar da precariedade que os cerca, a banda e a música são o ponto de partida para as histórias inesquecíveis de amizade. O descontentamento dos artistas com sua situação econômica e com o regente do conjunto faz eles resistirem e debocharem dos dilemas de sua miséria.

O longa boliviano “Uma banda de Oruro” é dirigido por Soledad Domínguez.


Reprise. 54 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 04h00


Domingo, 6 de novembro (madrugada de domingo para segunda-feira)

Surras e risadas
00h00, na TV Brasil

Título original: Palos Y Risas. País de origem: Peru. Ano: 2016. Gênero: documentário. Direção: Nelson García Miranda.

Um policial guarda um nariz vermelho em seu uniforme; um palhaço esconde uma pistola entre suas roupas. Um envolvido com a legalidade e a ordem; o outro, com a surpresa e a risada. Esses dois polos opostos se unem num sonho: o circo policial. Quando confrontado com a mais dura realidade, decide pendurar as botas e se preocupar apenas com o riso das crianças.

O documentário peruano “Surras e Risadas” é dirigido por Nelson García Miranda.

Inédito. 54 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00


Fonte: Fernando Chaves
Coordenador de Comunicação
Gerência de Comunicação
Empresa Brasil de Comunicação | TV Brasil | Rádios Nacional e MEC

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