quinta-feira, 30 de junho de 2016

DE LEON HIRSZMAN A ABBAS KIAROSTAMI: OBRAS PRIMAS DO CINEMA NACIONAL E MUNDIAL NA TV BRASIL (02 a 10 de Julho)


Um clássico do cinema nacional, o filme "Eles não usam black-tie", de Leon Hirszman, é uma das atrações da semana de filmes da TV BRASIL.


Neste sábado (2), o documentário nacional "No meio do caminho tinha um obstáculo", de Cacá Diégues, resgata a trajetória olímpica do conjunto formado pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa e sua montaria Baloubet du Rouet. À noite, às 23h, o destaque é o premiado drama brasileiro "Narradores de Javé", com grande elenco. Em seguida, à 1h, o documentário cubano "A Ilha e os Signos" traça um panorama sobre a vida e obra do cartógrafo Samuel Feijóo

Neste domingo (3), à meia-noite, a atração é a comedia indiana "Singh, o rei", fruto da industria cinematográfica de Bollywood e com participação do rapper Snoop Dogg. Logo depois, às 2h15, a emissora apresenta "Meu mundo em perigo", longa que conquistou prêmio em três categorias do Festival de Brasília.

Nesta terça (5), às 23h, está programado o documentário francês "Árvores".

Já na quarta (6), às 22h, o filme nacional "Doméstica" registra a realidade das empregadas domésticas no país.

Na próxima quinta (7), às 19h30, vai ao ar o documentário "Brilho imenso, a história Cláudio Kano". Na madrugada para sexta (8), às 2h30, o documentário inglês "O Custo da Traiçãoretrata dois episódios da história envolvendo espionagem e traição.


No próximo sábado (9), às 15h, o documentário "Viagem, o saque que mudou o vôlei" recorda a trajetória de lendas do esporte no país. Às 22h30, o destaque é o premiado drama nacional "Eles não usam black-tie", de Leon Hirszman com grande elenco. Em seguida, à 0h35, o filme equatoriano "O Segredo da Luz" revela a história de vida do explorador sueco Rolf Blomberg que viajou pela América do Sul. Já às 3h35, vai ao "O Bebê de Tarlatana Rosa".

Por fim, no domingo (10), à meia-noite, a TV Brasil apresenta o longa iraniano "Gosto de Cereja", considerado a obra prima da filmografia do diretor Abbas Kiarostami. O filme conquistou a Palma de Ouro no Festival da Cannes. Logo depois, à 1h45, entra no ar o documentário nacional "Paulo Moura: Alma Brasileira", película que traça um perfil do compositor e instrumentista.

Veja abaixo mais informações sobre a programação.
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Filmes da TV Brasil 2 a 10 de julho de 2016

Sábado, 2 de julho

No meio do caminho tinha um obstáculo
15h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Cacá Diegues.

O documentário “No meio do caminho tinha um obstáculo” narra a trajetória olímpica do conjunto formado pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa e sua montaria Baloubet du Rouet.

Dirigida por Cacá Diegues, a produção destaca a tortuosa jornada de um cavaleiro e seu cavalo na última Olimpíada do 2º milênio, em 2000, ano em que o hipismo virou paixão nacional.

O filme resgata momento do favoritismo do conjunto tricampeão mundial Rodrigo Pessoa e Baloubet du Rouet até as três refugadas do cavalo na final de Sydney (2000), e a decepção de milhões de brasileiros.

No meio do caminho tinha um obstáculo” apresenta uma história sobre perseverança e união entre um homem e seu animal em busca do ouro Olímpico, conquistado em Atenas, quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos da Grécia.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00



Sábado, 2 de julho

Narradores de Javé
23h00, na TV Brasil

Ano: 2003. Gênero: drama. Direção: Eliane Caffé, com José Dumont, Nelson Xavier, Matheus Nachtergaele, Rui Rezende, Gero Camilo, Luci Pereira, Silvia Leblon, Nelson Dantas, Orlando Vieira, Roger Avanzi, Alessandro Azevedo, Mário César Camargo, Benê Silva, Maurício Tizumba, Henrique Lisboa, Maria Dalva Ladeia, Altair Lima.

Os moradores de Javé, povoado ameaçado de extinção, unem-se para reconstruir sua história com testemunhos da memória oral. Eles o fazem com muito humor e picardia, ora com grandeza épica, ora com deboche. O presepeiro Antônio Biá (José Dumont) faz as vezes de um Homero sertanejo.

Nada mudaria a rotina do pequeno vilarejo de Javé não fosse a ameaça repentina de sua extinção: Javé deverá desaparecer inundado pelas águas de uma nova hidrelétrica. Diante da terrível notícia, a comunidade decide ir à luta.

A população coloca em prática estratégia inusitada e original: escrever dossiê que documente os "grandes" e "nobres" feitos da história do povoado e assim justificar sua preservação. Se até hoje ninguém preocupou-se em escrever a verdadeira história de Javé, tal tarefa será executada pelos próprios habitantes.

Como os moradores do vilarejo são bons contadores de histórias, mas mal sabem escrever o próprio nome, faz-se necessário conseguir escrivão à altura do empreendimento. É designado, então, Antônio Biá, personagem anárquico, de caráter duvidoso, porém o único no povoado capaz de escrever com fluência.

Apesar de polêmico, ele terá a permissão de todos para ouvir e registrar os relatos mais importantes. Tarefa difícil, pois nem sempre os habitantes concordam sobre qual, dentre todas as versões, deverá prevalecer na memória do povoado.

Na construção deste dossiê, inicia-se duelo poético entre os contadores que disputam com suas histórias – muitas vezes fantásticas e lendárias – o direito de permanecer no patrimônio de Javé.

Dirigido por Eliane Caffé, o drama nacional “Narradores de Javé” conquistou diversos prêmios em festivais no Brasil e no exterior. O longa recebeu sete troféus Calunga no Cine PE nas categorias Melhor filme, Melhor ator (José Dumont), Melhor atriz coadjuvante (Luci Pereira), Melhor ator coadjuvante (Gero Camilo), Melhor montagem (Daniel Rezende), Melhor som (Miriam Biderman) e Melhor direção (Eliane Caffé). O drama também levou o Prêmio Gilberto Freyre, atribuído pela Fundação Gilberto Freyre, do Recife.

Já no Festival do Rio, a produção foi reconhecida em três categorias: Melhor filme pelo Júri Oficial, Melhor filme pelo Júri Popular e Melhor ator (José Dumont). No Festival de Bruxelas, “Narradores de Javé” foi o vencedor do Prêmios de Melhor filme e Roteiro. Já no Festival de Fribourg (Suíça), o longa conquistou o Prêmio da Crítica. O longa participou da seleção oficial do Festival de Roterdã (Holanda).

Reprise. 100 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 23h00



Sábado, 2 de julho (madrugada de sábado para domingo)

A Ilha e os Signos
01h00, na TV Brasil

Título original: La Isla y los signos. País de origem: Cuba. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Raydel Araoz.

O documentário traça um panorama sobre a vida e obra do cartógrafo Samuel Feijóo retratadas através de sua revista “Signos” e da cultura popular da região central de Cuba. A produção apresenta as festas e as pinturas para refletir sobre a vida do camponês. Nesse contexto, o ilme busca o Samuel mítico que ainda sobrevive na região.

O período de 1969 a 1985 marcou o início de uma nova cartografia de Cuba. Samuel Feijóo decidiu encontrar a Ilha mítica e, para isso, instalou-se no centro do país e publicou de maneira regular um livro de viagens, com aparência de revista, registando sua própria travessia pelo universo mitológico da cultura popular.

Vinte e quatro anos depois, um jovem deseja esboçar esse trajeto, seguindo a rota deixada por Feijóo em “Signos”. A ideia é que a jornada projete na tela o mapa do mundo mítico de Feijóo, sua vida, e sua entrada no imaginário popular.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 01h00


Domingo, 3 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Singh, o rei
00h00, na TV Brasil

Título original: Singh is King. País de origem: Índia. Ano: 2008. Gênero: comédia. Direção: Anees Bazmee, com Akshay Kumar, Katrina Kaif, Kirron Kher, Om Puri, Sonu Sood, Manoj Pahwa, Snoop Dogg.

Happy Singh é um camponês de bom coração que mora em Punjab. O jovem entra em uma série de confusões e depois de várias aventuras, no final das contas, torna-se o rei do submundo da Austrália.

Com participação especial do rapper americano Snoop Dogg, a comédia “Singh, o rei” é uma superprodução indiana que apresentou uma das maiores bilheterias no país em 2009. O ator Akshay Kumar, que interpreta o protagonista Happy Singh, é uma das estrelas do cinema indiano.

Inédito no Brasil em todas as mídias e fruto da industria cinematográfica de Bollywood, o filme “Singh, o rei” recebeu o grande prêmio da Academia Internacional de cinema da India.

Reprise. 135 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 00h00




Domingo, 3 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Meu Mundo em Perigo
02h15, na TV Brasil

Ano: 2007. Gênero: drama. Direção: José Eduardo Belmonte, com Eucir de Souza, Milhem Cortaz, Rosane Mulholland, Justíne Otondo, Wolney de Assís, Zíza Brísola.

A trama acompanha a história de três personagens: Elias (Eucir de Souza), um fotógrafo desempregado que perde a guarda do filho e mergulha em um inferno interior do qual não consegue fugir; Isis (Rosanne Mulholland), uma mulher enigmática que busca espacar do passado e do presente com quem Elias passa a se relacionar; e Fito (Milhem Cortaz), um homem que entra em desespero após perder o pai em um acidente de trânsito provocado pelo fotógrafo.

Em uma estrutura narrativa peculiar, o roteiro entrelaça o destino dos três personagens cujas vidas se colidem em um desfecho trágico.

Terceiro longa do diretor José Eduardo Belmonte, o drama “Meu mundo em perigo” recebeu premiações em três categorias no Festival de Brasília: Melhor Ator (Eucir de Souza), Melhor Ator Coadjuvante (Milhem Cortaz), Prêmio da Crítica de Melhor Filme.

Reprise. 92 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 02h15



Terça-feira, 5 de julho

Árvores
23h00, na TV Brasil

Ano: 2001. Título original: Arbres. País de origem: França. Gênero: documentário. Direção: Sophie Bruneau e Marc-Antoine Roudil.

O documentário investiga as árvores do mundo e as histórias que elas ajudam a contar. Dos baobás de Madagascar e sequoias gigantes da Califórnia, à árvore que anda até o mar e uma acácia que se comunica com as pessoas. Fábulas ou realidade, o documentário dá vida ao fantástico e ao real em torno das árvores.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 23h00


Quarta-feira, 6 de julho

Doméstica
22h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Gabriel Mascaro, com Dilma dos Santos Souza, Flávia Santos Silva, Helena Araújo, Lucimar Roza, Maria das Graças Almeida, Sérgio de Jesus, Vanuza de Oliveira.

Sete adolescentes assumem a missão de registrar por uma semana a sua empregada doméstica e entregar o material bruto para o diretor realizar um filme com essas imagens.

Entre o choque da intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no ambiente familiar e se transforma num potente ensaio sobre afeto e trabalho.

Com direção de Gabriel Mascaro, o documentário “Doméstica” foi reconhecido em diversos festivais de cinema.

O longa conquistou o Prêmio Saruê no Festival de Brasília e Menção Honrosa na Semana dos Realizadores do Rio de Janeiro.

Já no Festival de Filmes Brasileiros de Hollywood e no Festival de San Juan (Argentina), o filme foi lembrado com a Menção Especial do Júri.

Reprise. 76 min.
Classificação Indicativa: 10 anos.
Horário: 22h00



Quinta-feira, 7 de julho

Brilho imenso, a história de Cláudio Kano
19h30, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Denis Kamioka.

Humilde e carismático, o mesa-tenista Claudio Kano participou de duois Jogos Olímpicos (Seul em 1988 e Barcelona em 1992). O atleta teve sua carreira interrompida em um trágico acidente um dia antes de embarcar para o Canadá, onde faria sua última etapa de preparação para os Jogos de Atlanta em 1996.

Estudioso e detalhista, Kano começou a praticar o tênis de mesa com apenas 9 anos de idade. Dono de um estilo único de jogo, Claudio conquistou 12 medalhas em Pan-Americanos, sendo sete de ouro. Ele não chegou a ser um medalhista olímpico, mas sua carreira reúne elementos muito especiais, que revelam o perfil não só de um grande atleta, mas de um verdadeiro ídolo.

Dirigido por Denis Kamioka, o documentário "Brilho Imenso, a História de Claudio Kano" apresenta animações estilo mangá japonês. Para contar a história do saudoso mesa-tenista, o filme ainda conta com depoimentos emocionantes de personalidades como o ex-judoca Aurélio Miguel e o jogador de basquete Oscar Schmidt, amigo de Kano.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h30



Quinta-feira, 7 de julho (madrugada de quinta para sexta-feira)

O Custo da Traição
02h30, na TV Brasil

Ano: 2005. Título original: The Cost of Betrayal. País de origem: Inglaterra. Gênero: documentário. Produção executiva: David Upshal, Colin Cameron.

O documentário “O Custo da Traição” retrata dois episódios da história envolvendo espionagem e traição que tiveram resultados diferentes. Enquanto os britânicos Guy Burgess e Donald MacLean, integrantes da rede dos "cinco de Cambridge", recrutados na conceituada universidade e que incluía ainda Kim Philby, Antony Blunt e John Cairncross, fogem e se refugiam na Rússia, em 1951, o casal americano Julius e Ethel Rosenberg foi executado em 1953, apesar de um pedido de misericórdia do Papa Pio XII.

A história conta que, em 25 de Maio de 1951, os serviços de segurança britânicos preparavam-se para acusar Donald Maclean, um alto diplomata, de espionagem a favor dos russos. Como era uma sexta-feira, decidiram esperar até segunda-feira seguinte para o prenderem. Nessa noite, Maclean desapareceu, assim como Guy Burgess, outro importante diplomata. Estava óbvio que ambos tinham fugido para a Rússia. Pior ainda, alguém altamente colocado nos serviços secretos britânicos os informara. Naquele momento, passou a ser prioritário encontrar esse terceiro homem, que propiciou, por meio da informação, a fuga dos espiões.

Já os americanos Julius e Ethel Rosenberg foram executados na cadeira elétrica em 1953 em razão de os russos terem usado o Relatório Smith e a rede de espionagem implantada nos Estados Unidos, na qual atuava Julius Rosenberg, para obter conhecimento e chegar ao segredo da bomba atômica e, em seguida, promover, em 29 de agosto de 1949, no Cazaquistão, o primeiro teste atômico russo.


Reprise. 50 min.
Classificação indicativa: 14 anos
Horário: 02h30


Sábado, 9 de julho

Viagem, o saque que mudou o vôlei
15h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Giuliano Aissa Zanelato.

Participar das Olimpíadas e ganhar uma medalha inédita na sua modalidade é inesquecível. Fazer pequenos brasileiros praticarem vôlei, onde antes só havia traves de futebol, merece respeito.

Agora, popularizar uma forma de sacar, a ponto de mudar um pouco o seu esporte, é histórico. Foi exatamente o que fez Montanaro, acompanhado por Willian e Renan com o “saque viagem” em 1984. Em poucos anos, todas as seleções olímpicas estavam sacando igual àqueles três brasileiros.

Dirigido por Giuliano Aissa Zanelato, o documentário “Viagem, o saque que mudou o volei” resgata a trajetória de três lendas do vôlei nacional.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00



Sábado, 9 de julho

Eles não usam black-tie
22h30, na TV Brasil

Ano: 1981. Gênero: drama. Direção: Leon Hirszman, com Fernanda Montenegro, Gianfrancesco Guarnieri, Carlos Alberto Riccelli, Bete Mendes, Anselmo Vasconcelos, Cristina Rodrigues, Fernando Peixoto, Fernando Bezerra, Francisco Milani, Francisca da Conceição, Fernando Ramos da Silva, Flávio Guarnieri, Gilberto Moura, Gésio Amadeu, Jalusa Barcelos, José Araújo, Lélia Abramo, Lizete Negreiros, Mercedes Dias, Milton Gonçalves, Paulo José, Renato Consorte, Rafael de Carvalho, Tony Wilson, Wilson Silva, Antônio de Pieri, Amaury Pinto, Genezio de Barros, Maurício Amalfi, Nelson Xavier, Oduvaldo Brito, Antônio Joaquim da Silva, Walter da Cruz, Aldo Bueno, Almir Ribeiro, Antônio Leite, Antônio Petrin, Eduardo da Conceição, João Acaiabe, Luís Carlos Borges, Ricardo Dias, Cilas Gregório, Israel Pinheiro, João França, Luís Tedax, Leide Câmara, Maria Julia Gomes, Lene Nunes, Maria Letícia Nascimento, Carlos Costa, Dirce Marques, Rosiete Cavalcanti, Teresa Maldonado, Cachimbo.

O filme “Eles não usam black-tie” debruça-se sobre os conflitos, contradições e anseios da classe trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. Baseado em peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri escrita duas décadas antes, o filme adota uma narrativa realista que situa, em polos antagônicos, a esperança na ação coletiva e a aposta nas saídas individuais, como alternativa de vida para os trabalhadores.

Sucesso de bilheteria nos anos 1980, o longa apresenta a história de um casal de namorados, Tião (Carlos Alberto Riccelli) e Maria (Bete Mendes), que decidem se casar ao saber que vão ter um filho. Eles planejam uma nova vida para poder oferece uma vida boa para a criança que vai nascer.

Neste contexto, um movimento grevista estoura na fábrica onde o casal trabalha em São Paulo e a felicidade deles começa a desmoronar. O movimento divide os operários da fábrica. Pensando no casamento e no bem-estar da família, Tião resolve furar a greve e continuar no trabalho. A decisão desagrada seu pai Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), o líder do movimento, um sindicalista que fora preso nos tempos ditadura militar.

Em torno do conflito entre o pai sindicalista, Otávio, e o filho alienado, Tião, constrói-se uma trama comovente que reflete os efeitos da luta pela sobrevivência no seio da família operária.

Ao lado de Fernanda Montenegro, que interpreta a esposa Romana, Guarnieri compôs um dos momentos de maior expressividade do cinema nacional: a cena em que ambos desolados por causa da ruptura com o filho e pela morte do amigo Bráulio (Milton Gonçalves) se põem a catar feijão.

Dirigido por Leon Hirszman, o drama “Eles não usam black-tie” cativou o público e a crítica. O filme brasileiro conquistou vários prêmios, com destaque para o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1981.

No Festival de Havana, a produção oi reconhecida com o Prêmio Grande Coral. O longa ainda conquistou o Prêmio Margarida de Prata no Brasil e o prêmio da Crítica no Festival de Cartagena, na Itália. Já o ator Gianfrancesco Guarnieri ganhou o Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) na categoria de Melhor Ator.

Reprise. 134 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 22h30



Sábado, 9 de julho (madrugada de sábado para domingo)

O Segredo da Luz
00h35, na TV Brasil

Título original: El secreto de la luz. País de origem: Equador. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Rafael Barriga.

O documentário revela a história de vida do explorador sueco Rolf Blomberg recorda sua produção: seus livros, filmes, fotografias e ilustrações. Blomberg explorou o Equador como poucos e criou essa obra vasta e emocionante.

Em 1934, ele se debruçou sobre o estudo das Ilhas Galápagos. O explorador regressou muitas vezes ao local para filmar, escrever e fotografar os indígenas, os pescadores, as cidades e a selva. Blomberg chegou aonde muito poucos chegaram.

Este "vagamundo profissional", como dizia a si mesmo, viajou também por muitos outros lugares do mundo, porém o Equador foi o seu centro de operações, seu lar. No país da América Latina ele formou sua família e, apesar de tantos livros e tantos filmes, permaneceu como um desconhecido.

Dirigido por Rafael Barriga, o documentário "O Segredo da Luz" investiga a trajetória do explorador através de sua obra. Montado exclusivamente a partir do enorme legado visual de Blomberg, o longa alcança outros tempos e indaga um olhar que, apesar do passar desses tempos, permanece intacto. A produção revela como a representação de identidade de todo um país pode ser diferente.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h35


Sábado, 9 de julho (madrugada de sábado para domingo)

O Bebê de Tarlatana Rosa
03h35, na TV Brasil

Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Renato Jevoux, com Camilo Bevilacqua, Diana Behrens, José Steinberg, Rafael Ponzi, Paulo Giargini, Pierre Crapez, Cristiane Ferreira, Zé Wendell.

O prefeito do Rio de Janeiro Heitor de Alencar (Camilo Bevilacqua), um dândi, um bon vivant, guia seus discípulos e admiradores por uma excitante incursão ao submundo dos prazeres e mostra como ser um canalha no carnaval. A sua história acaba por revelar o reverso da luxúria, o horror e a infâmia.

Reprise. 25 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 03h35








Domingo, 10 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Gosto de Cereja
00h00, na TV Brasil

Título original: Ta'm e guilass. País de origem: Irã. Ano: 1997. Gênero: drama. Direção: Abbas Kiarostami, com Homayoun Ershadi, Abdolrahman Bagheri, Afshin Khorshid Bakhtiari.

Sr. Badii é um homem de meia idade amargurado que deseja morrer, mas vive em uma sociedade onde o suicídio é considerado uma abominação. Ele busca conhecer alguém que possa enterrá-lo em buraco e confirmar se ele está mesmo morto.

Dirigindo pelas colinas acima de Teerã, ele conhece diversos personagens: afegãos, curdos, turcos, prisioneiros do deserto, um soldado, um estudante seminarista e o empregado de um museu.

Essas pessoas também vivem mais ou menos à margem da sociedade e recebem a proposta de Badii com reações variadas. Cada um apresenta suas razões para rejeitar a proposta de ajudá-lo nessa atitude: medo, escrúpulos religiosos e repulsa humanista por uma vida deliberadamente desperdiçada.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival da Cannes, o drama “Gosto de Cereja” é considerado a obra prima do cineasta iraniano Abbas Kiarostami e um dos filmes mais importantes da década de 1990. A narrativa do road movie estimula a reflexão enquanto o protagonista circula pelas paisagens áridas de Teerã.

Reprise. 98 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 00h00




Domingo, 10 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Paulo Moura: Alma Brasileira
1h45, na TV Brasil

Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Escorel.

O documentário apresenta uma trajetória musical e biográfica do músico Paulo Moura. O compositor e instrumentista está associado à história do choro brasileiro. Para captar a essência da sua obra, o diretor Eduardo Escorel economiza nos depoimentos e lança mão da música e do sentimento - presente, especialmente, na voz da viúva Halina Grynberg.

Trechos “rejeitados” de entrevistas e momentos silenciosos gravados em turnês internacionais ajudam a trazer à tona o lado menos conhecido do artista e formar um retrato mais completo do artista. A produção reúne mais de 40 anos de registros filmados e escritos. O longa apresenta 25 canções do repertório do músico, enquanto o próprio Paulo Moura dá mais detalhes sobre sua história pessoal e no cenário musical brasileiro.

Reprise. 86 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 01h45

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Fonte: Fernando Chaves
Coordenador de Comunicação

Gerência de Comunicação
Empresa Brasil de Comunicação | TV Brasil

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