“8 Presidentes 1 Juramento – A História de Um Tempo Presente”, primeiro documentário da cineasta Carla Camurati, acaba de divulgar cartaz e trailer oficiais: O longa acompanha o compromisso declarado por todos os políticos que ocuparam o cargo mais importante do país nos últimos 35 anos e revive trajetória da democracia desde o movimento da Diretas Já até a posse de Jair Bolsonaro. O filme estreia 18 de novembro nos cinemas.
Dona de uma filmografia responsável por trazer à tona as ambivalências do país — com destaque para “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil” (1995), longa que marca a retomada do cinema nacional nos anos 1990 —, Carla Camurati dedicou mais de três anos à produção do novo longa. "Gostaria que o filme nos ajudasse a compreender que a história se constrói no presente, a partir da reflexão sobre o arco dramático da política brasileira nestes 35 anos", afirma a cineasta.
“8 Presidentes 1 Juramento – A História de Um Tempo Presente” é resultado de uma pesquisa minuciosa em arquivos nacionais e internacionais e apresenta um mosaico de imagens que ilustram as oscilações da vida pública no país. O longa usa registros da imprensa, cinema, jornais e outras mídias, reconstruindo os principais dilemas nacionais. Promessas, corrupção, traições, euforia e desilusão se misturam e têm consequências na realidade de cada brasileiro.
Ao observar as reviravoltas da República a partir de 1985, o documentário examina sob que condições cada presidente seguiu o juramento oficial, presente no Artigo 78 do texto constitucional de 1988. Entre expectativas e frustrações, o filme lança um olhar sobre as atitudes presidenciais diante do compromisso firmado com o país. As imagens mostram como a história política do país impactou a sociedade brasileira e traz uma nova luz ao período de redemocratização do Brasil.
Sinopse
Através de materiais de arquivo de diferentes mídias, nacionais e internacionais, o filme revive o período da redemocratização brasileira, do movimento das Diretas Já à posse de Jair Bolsonaro.
Ficha Técnica
Direção, produção e roteiro - Carla Camurati
Codireção - Mario Andrada
Montagem - Joana Ventura Edt.
Música original - André Abujamra
Pesquisa de imagens - Antonio Venancio
Coordenação de produção - Carlos Proença
Edição de som e mixagem - Ariel Henrique e Luana Leobas
Produção e distribuição: Copacabana Filmes
Coprodução: Globo Filmes, GloboNews e Globoplay
Sobre a diretora - Carla Camurati
Atriz, diretora, roteirista, produtora e gestora cultural, Carla Camurati teve um papel decisivo para o audiovisual brasileiro com filmes icônicos em seu currículo como Carlota Joaquina, a Princesa do Brazil (1995) e Getúlio (2014).
Foi articuladora da Academia Brasileira de Cinema e acumula experiências na gestão cultural, organização de eventos, direção teatral e de conteúdo, tendo sido Presidente da Fundação Theatro Municipal por mais de 7 anos e Diretora de Cultura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Desde 2003 Carla dirige o FICI – Festival Internacional de Cinema Infantil, maior evento de cinema para crianças no Brasil.
Em 2018 Carla iniciou a produção do seu 5º longa-metragem como diretora, o documentário 8 Presidentes 1 Juramento - A História de um Tempo Presente, que revive a história política do poder executivo do Brasil entre 1984 e 2019 exclusivamente através de uso de imagens de arquivo, registrados por diversos veículos de comunicação.
Sobre a produtora e distribuidora – Copacabana Filmes
Criada em 1993, a Copacabana Filmes e Produções conta com filmes importantes no currículo, como Carlota Joaquina - A Princesa do Brazil, - marco zero da Retomada do cinema Brasileiro - e diversos prêmios em festivais nacionais e no exterior. A empresa atua ainda na distribuição nacional de filmes e na realização de eventos.
Com 28 anos de atuação, produziu e distribuiu mais de 15 filmes, como Getúlio (2014), além de ter produzido e coproduzido séries de televisão como Amores Livres, (2015) Liberdade de Gênero (2a temporada, 2017), Família é Família (2014 e 2017) e Vítimas Digitais (2019). A Copacabana Filmes também realiza desde 2003 o FICI – Festival Internacional de Cinema Infantil, em parceria com a rede Cinemark.
Sobre as coprodutoras – GloboNews e Globo Filmes
A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.
O projeto completa sete anos em 2021 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.
Foram lançados filmes como Babenco - Alguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, escolhido para representar o Brasil na busca por uma indicação ao Oscar 2021 na categoria Melhor Filme Internacional e premiado como melhor documentário sobre cinema da Venice Classics, mostra paralela do 76º Festival de Veneza em 2019, Cidades Fantasmas e Cine Marrocos, vencedores respectivamente do Festival É Tudo Verdade 2017 e 2019, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e Gabeira - até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.
Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho - A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.
Em 2021, são mais de 30 filmes em produção, envolvendo mais de 30 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.
Assessoria de imprensa:
Anna Luiza Muller
Julia Moura
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