sábado, 12 de agosto de 2017

Festival de Cinema da Nova Zelândia percorre capitais brasileiras


Até o dia 16 de agosto, no Espaço Itaú de cinema, em Botafogo, no Rio de Janeiro, acontece o Festival de Cinema da Nova Zelândia. É a primeira vez que o evento chega à América Latina, percorrendo 12 cidades em sete países (Argentina, Paraguai, México, Cuba, Chile, Colômbia e Brasil). Organizado pela embaixada da Nova Zelândia, por meio do Programa Internacional de Diplomacia Cultural do Manatu Taonga e Ministério das Artes, Cultura e Patrimônio, com o apoio da Film Comission da Nova Zelândia, apresenta uma seleção de longas de ficção, curtas e documentários exibidos nos principais festivais internacionais de cinema. No Brasil, além da capital paulista e do Rio, o festival vai passar por Curitiba (17 a 23 de agosto) e Belo Horizonte (24 a 30 de agosto). A entrada é gratuita.

Cônsul-geral da Nova Zelândia, Nick Swallow
Durante a abertura do Festival no Espaço Itaú de Cinema, que aconteceu na última quinta-feira, (10), o cônsul-geral da Nova Zelândia, Nick Swallow, informou que o evento é mais uma das ações do governo neozelandês na América Latina, relacionadas a educação, turismo e negócios: "Eu penso que é importante para todas as culturas entender mais sobre outra cultura, em geral. E quando isto acontece, nós somos ajudados a refletir sobre a nossa cultura a partir da observação de outra cultura. É importante expor para todos, de diferentes maneiras, seu modus operandi cultural, para que você possa, ao mesmo tempo, entender sua própria cultura." Entre as ações desenvolvidas, a embaixada neozelandesa trouxe ao Rio, no ano passado, uma exposição de pintura mãori, que aconteceu no Jardim Botânico, além de ações culturais nas praias, divulgando o artesanato, música e trazendo tatuadores da arte maori.


Cineasta Bryn Evans
O cineasta Bryn Evans, diretor do documentário "Hip Hop-eration", sobre a trajetória de três nonagenárias cheias de energia a caminho do Campeonato Mundial de Hip Hop, em Las Vegas, também esteve presente na abertura do evento. Pela primeira no Brasil, o documentarista disse estar apaixonado pelo Rio. Ele não descartou a possibilidade de realizar trabalhos em nosso país: "Há muitas histórias no Brasil e documentaristas maravilhosos. Eu adoraria realizar um documentário aqui". 

Confira a programação da sua cidade acessando o link do Itaú Cinemas: 
http://www.itaucinemas.com.br/pag/festival-de-cinema-da-nova-zelandia




SERVIÇO:
Hip Hop-eration


RIO DE JANEIRO:  10 a 16/08/2017 
Espaço Itaú Botafogo

CURITIBA:  17 a 23/08/2017
Espaço Itaú Shopping Crystal

BELO HORIZONTE:  24 a 30/08/2017
Cinema Belas Artes

PROGRAMAÇÃO RIO DE JANEIRO:
Quinta-feira, 10 de agosto 19h10 – Mahana (The Patriarch) - 18 anos - 1h43min 

Sexta-feira, 11 de agosto:
19h10 - Operação Hip Hop (Hip Hop-eration) - 12 anos - 1h33min 

21h20 - O Espaço Que Ganhamos (The Ground We Won) - 18 anos - 1h31min

Sábado, 12 de agosto
19h10 - Boy - 18 anos - 1h27min 
21h20 – A encantadora de Baleias (Whale Rider) - 12 anos - 1h41min 

Domingo, 13 de agosto
19h10 – Nascido Para Dançar (Born to Dance) - 12 anos - 1h36min 
21h20 – Mahana (The Patriarch) - 18 anos - 1h43min 

Segunda-feira, 14 de agosto 
19h10 – Terras Mortas (The Dead Lands) - 16 anos - 1h47min 
21h20 – Mentiras Brancas (White Lies) - 18 anos - 1h39min 

Terça-feira, 15 de agosto 
19h10 - Boy - 18 anos - 1h27min 
21h20 – O Renascer De Um Campeão (The Dark Horse) - 18 anos - 2h04min 

Quarta-feira, 16 de agosto 
19h10 – A encantadora de baleias (Whale Rider) - 12 anos - 1h41min 
21h20 – Operação Hip Hop (Hip Hop-eration) - 12 anos - 1h33min




Sobre os filmes do Festival:


Mahana (The Patriarch)
Lançado no ano passado, o aclamado Mahana (The Patriarch) foi indicado a seis prêmios no New Zealand Film and TV Awards 2017 e é um dos selecionados para a mostra. O filme fala sobre a rivalidade entre duas famílias, que atravessa gerações até ser questionada por um jovem de um dos clãs. As particularidades e embates da relação entre avô e neto são o ponto chave do longa-metragem, baseado na obra de Witi Ihimaera.


A encantadora de Baleias
O trabalho do escritor está também em outros dois filmes da mostra: A Encantadora de Baleias (Whale Rider) e Mentiras Brancas (White Lies). O primeiro leva às telas a história de uma garota Maori impedida de liderar sua comunidade por ser mulher. Sucesso no mundo todo, o filme rendeu uma indicação ao Oscar para a atriz Keisha Castle-Hughes, que na época das filmagens tinha 13 anos.



Mentiras Brancas
Já Mentiras Brancas (White Lies) fala sobre a relação de três mulheres diante de um segredo e também foi sucesso de crítica. A diretora Dana Rotberg recebeu o prêmio de melhor direção no The WIFTS Foundation International Visionary, cerimônia que reconhece o trabalho e as conquistas de mulheres do mundo todo.




Na lista de exibições estão ainda os documentários Hip Hop-eration and The Ground We Won e os longas de ficção: Boy, The Dead Lands, The Dark Horse e Born to Dance. 

* Informações da programação: Agência Galo

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