terça-feira, 21 de junho de 2016

O premiado "Árido Movie" é um dos destaques da programação da TV BRASIL desta semana


Nesta terça (21), às 22h, a emissora exibe a primeira parte da produção "As Colheitas do Futuro", documentário francês de Marie-Monique Robin sobre soluções para a crise de alimentos no mundo. Em seguida, às 23h, é a vez do brasileiro "Silêncio das Inocentes", documentário sobre a Lei Maria da Penha.
Na quarta (22), às 22h, a TV Brasil apresenta o filme "Marcelo Yuka no Caminho das Setas", cinebiografia do músico e ativista.
Já na quinta (23), às 19h30, o documentário brasileiro "Wanda dos Santos - Sem barreiras" traça um panorama sobre a carreira da atleta. Na madrugada de quinta para sexta (24), às 2h30, entra no ar o documentário inglês "O Caminho para Revolução" que mostra os acontecimentos que levaram a grandes mudanças na Romênia e no Irã na segunda metade do século XX: a execução do ditador romeno Nicolae Ceausescu, em 1989, e a fuga de Mohammad Reza Pahlavi, o último xá do Irã, em 1979.

No sábado (25), às 15h, o documentário "O Salto de Adhemar" apresenta a trajetória de Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta brasileiro a conquistar duas medalhas de ouro consecutivas em uma mesma prova em Jogos Olímpicos. Às 23h, a atração é o elogiado drama nacional "Árido Movie". Em seguida, à 1h, está programado o filme "Os Caras da Esquina", da Costa Rica. 
Por fim, no domingo (26), à meia-noite, o drama chinês "Flores do Amanhã" debate os conflitos entre a antiga e a nova China. Logo depois, às 2h, a emissora exibe o longa "Meu Brasil".

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Filmes da TV Brasil 21 26 de junho de 2016


Terça-feira, 21 de junho

As Colheitas do Futuro
22h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Título Original: Les Moissons du Futur. País de Origem: França. Gênero: Documentário. Direção: Marie-Monique Robin.

Alimentar o planeta Terra sem pesticidas é possível, segundo a jornalista francesa Marie-Monique Robin, que defende a agroecologia no telefilme “As Colheitas do Futuro” (2012) organizado em dois episódios. O documentário aponta soluções possíveis para a crise de alimentos no mundo.

Com um sexto da população mundial passando fome, segundo estatísticas da ONU, é urgente que ocorra uma mudança de paradigma na agricultura. Em busca de alternativas, a produção viajou a diversos continentes encontrando agricultores, especialistas, economistas e militantes, em busca de experiências bem-sucedidas em relação à agricultura tradicional.

A diretora Marie-Monique Robin encontrou várias alternativas à agricultura industrial, que é baseada no largo uso de pesticidas químicos ou em alimentos geneticamente modificados. Ela exemplifica a agricultura familiar e a agroecologia, mostrando como muitos agricultores ao redor do mundo são capazes de obter as suas colheitas sem pesticidas, sem poluir a água, o ar e o solo e sem prejudicar as pessoas.

"Os estudos demonstram que os sistemas agrícolas mais produtivos são os que apresentam uma densidade importante de árvores", destaca a jornalista Marie-Monique Robin ao ressaltar que o modelo agroindustrial não conseguiu alimentar o planeta.

Documentário fecha trilogia da diretora contaminação alimentar

Em duas partes, o documentário mostra, no México e nos Estados Unidos, o legado da agricultura tradicional ameaçado por um tratado comercial injusto e, no Malawi, na Alemanha e no Quênia, a sofisticação e a eficácia das técnicas de cultivo bio.

Também faz um balanço do modelo agroindustrial, que, depois de meio século, não é capaz de alimentar o mundo, enquanto aumenta o aquecimento global, esgota os solos, os recursos hídricos e a biodiversidade, e empurra para as favelas milhões de camponeses.

O filme “As Colheitas do Futuro” destaca que é possível buscar alternativas para a questão da alimentação de uma forma ambientalmente sustentável. Com este documentário, a jornalista Marie-Monique Robin encerra a trilogia sobre a contaminação alimentar que começou em 2008 com "O mundo segundo Monsanto", sobre a gigante agroquímica americana Monsanto, e "Nosso veneno cotidiano" (2010).

Reprise. 50 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 22h00


Terça-feira, 21 de junho

Silêncio das Inocentes
23h00, na TV Brasil

Ano: 2010. Gênero: documentário. Direção: Ique Gazzola.

O documentário “Silêncio das Inocentes” mostra como se processa no Brasil a aplicação da Lei nº 11.340/2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, considerada uma das três leis mais completas do mundo no gênero.

A lei leva o nome da bioquímica e farmacêutica cearense, que ficou paraplégica após ser baleada pelo marido e pai de suas três filhas. Através de vários depoimentos de vítimas e especialistas, o filme apresenta o cotidiano das vitimas de violência doméstica.

Dirigido por Ique Gazzola, o documentário “Silêncio das Inocentes” pretende ampliar a visibilidade desta triste situação enfrentada pelas mulheres, além de promover o debate e a reflexão sobre o tema. A proposta é contribuir para que esse discurso seja fortalecido a fim de ajudar a transformar a realidade.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 23h00


Quarta-feira, 22 de junho

Marcelo Yuka no Caminho das Setas
22h00, na TV Brasil

Ano: 2011. Gênero: documentário. Direção: Daniela Broitman, com Marcelo Yuka, O Rappa (Falcão, Xandão, Marcelo Lobato e Lauro Farias), Manu Chao, BNegão, Apollo 9, Cibelle, Pedro Bernardes, Aleh Ferreira, Amora Pêra.

Com letras repletas de críticas sociais, Marcelo Yuka estava no auge do sucesso como compositor, baterista e líder da banda O Rappa – uma das principais na cena pop rock dos anos 1990. Aos 34 anos, 9 tiros num assalto no Rio de Janeiro o colocaram numa cadeira de rodas.

O documentário é um mergulho na transformação de Yuka desde o incidente, em 2000, que revela sua irreverência e complexidade como homem, artista e ativista. Enquanto luta por sua saúde física e espiritual, ele se arrisca em novas sonoridades e segue as setas numa incessante busca por justiça social e paz.

Dirigido por Daniela Broitman, o documentário “Marcelo Yuka no Caminho das Setas” conquistou o Prêmio de Melhor Montagem no Festival do Rio. Também foi reconhecido com a Menção Honrosa do Júri no Brazilian Film & TV Festival de Toronto. O filme ainda foi o vencedor do voto do público para Mostra Mobz no 4º In-Edit Brasil.

Reprise. 95 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h00



Quinta-feira, 23 de junho

Wanda dos Santos – Sem Barreiras
19h30, na TV Brasil

Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Cleisson Vidal.

A trajetória da barreirista Wanda dos Santos, da infância humilde em São Pau­lo à consagração olímpica. Wanda segue em atividade aos 83 anos, disputando competições de veteranos e treinando outros atletas.

O documentário acompa­nha a rotina da atleta, relembrando sua tra­jetória a partir da primeira medalha em competições até chegar aos Jogos Olimpícos de Helsinque (1952) e Roma (1960), supe­rando o racismo. Uma vida de superação constante, traduzida em novos títulos e recordes, mesmo na terceira idade.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h30



Quinta-feira, 23 de junho (madrugada de quinta para sexta-feira)

O Caminho para Revolução
02h30, na TV Brasil

Ano: 2005. Título original: The Road To Revolution: The Execution of Ceauşescu/The Iranian Revolution. País de origem: Inglaterra. Gênero: documentário. Produção executiva: David Upshal, Colin Cameron. Produção: Lion TV.

O documentário inglês O Caminho para Revolução” destaca os acontecimentos que levaram a grandes mudanças na Romênia e no Irã na segunda metade do século XX.

A execução do ditador romeno Nicolae Ceausescu, em 1989, e a fuga de Mohammad Reza Pahlavi, o último xá do Irã, em 1979, foram fatos que definiram o fim de uma era para cada país. Os eventos propiciaram levantes populares.

Na Europa, a Romênia declarou independência do domínio soviético comunista. O regime de Ceauşescu veio por terra após o início de manifestações na cidade de Timişoara em dezembro de 1989. Os protestos começaram pacíficos, mas logo se tornaram mais intensos.

Já no Irã, com a saída de Pahlavi, o país viu o aiatolá Khomeini retornar do exílio para uma recepção tumultuada. No poder desde 1941, o reinado do xá tornou-se progressivamente ditatorial, especialmente no final dos anos 1970. Com apoio americano e britânico, Reza Pahlavi modernizou o país, mas aniquilava a oposição do clero xiita e dos defensores da democracia. Islamistas, comunistas e liberais promoveram a Revolução Iraniana de 1979, que provocou a fuga do xá e a instalação do Aiatolá Ruhollah Khomeini como chefe máximo do país.

Reprise. 50 min.
Classificação indicativa: 14 anos
Horário: 02h30


Sábado, 25 de junho

O Salto de Adhemar
15h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Rafael Terpins e Thiago Mendonça.

Adhemar Ferreira da Silva é o primeiro atleta brasileiro que conquistou duas medalhas de ouro consecutivas em uma mesma prova em Jogos Olímpicos. O feito aconteceu nos Jogos Olímpicos de 1952 em Helsinque, na Finlândia, e de 1956, em Melbourne, na Austrália. Adhemar conquistou seu bicampeonato no salto triplo, especialidade olímpica do atletismo.

A história do esportista é marcada pela superação dos limites e pelas coincidências que fizeram dele um grande nome, conhecido não só por seus recordes, mas também por seu carisma.

Em 2012, Adhemar foi imortalizado no Hall da Fama do Atletismo, criado para celebrar o centenário da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf). Em 1993, recebeu o título de Herói de Helsinque, junto com Emil Zatopek e em 2000 foi agraciado pelo COB com o Mérito Olímpico.

O documentário “O Salto de Adhemar” mostra que em sua trajetória o esportista também combateu o preconceito e promoveu o atletismo no país. Adhemar foi adido cultural, professor da Febem e até mesmo ator. Ele participou do elenco da peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes, e atuou no longa “Orfeu negro”, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e da Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Os saltos de Adhemar inauguraram uma impressionante tradição brasileira nas provas de salto triplo. Depois dele, surgiram Nelson Prudêncio, prata na Cidade do México em 1968 e bronze nos Jogos de Munique em 1972; João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, bronze em Montreal nos Jogos de 1976 e em Moscou quatro anos depois, além de ex-recordista mundial, e Jadel Gregório, recordista brasileiro e sul-americano.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00



Sábado, 25 de junho

Árido Movie
23h00, na TV Brasil

Ano: 2006. Gênero: drama. Direção: Lírio Ferreira, com Guilherme Weber, Giulia Gam, Gustavo Falcão, Selton Mello, José Dumont.

Jonas (Guilherme Weber) é um famoso repórter do tempo de uma grande emissora de televisão que mora em São Paulo. Ele retorna à sua cidade-natal, no interior do Nordeste, para o enterro do pai (Paulo César Pereio) com quem teve pouquíssimo contato e que foi assassinado.

No caminho para a região, Jonas enfrenta problemas para chegar ao seu destino até que recebe carona de Soledad (Giulia Gam). A videomaker que está fazendo um documentário sobre a água no sertão. Ao chegar à cidade, ele encontra uma parte da família que não conhecia até então. Os parentes cobram que ele se vingue da morte do pai.

O drama “Árido Movie”, dirigido por Lírio Ferreira, conquistou seis prêmios no Festival Cine PE nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Selton Mello), Melhor Fotografia, Melhor Edição e Prêmio da Crítica.

A Associação Paulista de Críticos de Arte reconheceu a produção com o prêmio de Melhor Edição. O filme ainda ganhou o prêmio Lente de Cristal na categoria de Melhor Diretor no Festival de Cinema Brasileiro de Miami. No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o longa recebeu 12 indicações.

Reprise115 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00



Sábado, 25 de junho (madrugada de sábado para domingo)

Os Caras da Esquina
01h00, na TV Brasil

Título original: Los Maes de la Esquina. País de origem: Costa Rica. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Juan Manuel Fernández.

Ambientado em La Carpio, comunidade na periferia de San José, capital da Costa Rica, o documentário apresenta o cotidiano de jovens que buscam sobrevier em meio à marginalização, à pobreza, e à indiferença social. Na região, moram mais de 35 mil pessoas que vivem em um clima de sufoco e desesperança.

Uma esquina da comunidade se tornou um ponto de encontro para Larry, Héctor, Douglas "O Transformer" e um grupo de adolescentes. Para eles esta esquina é sua última possibilidade, última via, não de fuga, mas de convívio sadio, e por que não, de salvação.

Douglas trabalhava como pintor de dia e roubava à noite enquanto Larry promovia brigas de rua e Héctor era viciado em drogas. O grupo social ajuda esses jovens que cresceram em uma realidade difícil.

Dirigido por Juan Manuel Fernández”, o documentário “Os Caras da Esquina” mostra que na interação os rapazes passam a se dedicar a atividades como o rap, o estudo e a fé.

Reprise. 54 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 01h00


Domingo, 26 de junho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Flores do Amanhã
00h00, na TV Brasil

Título original: Xiang ri Kui. País de origem: China. Ano: 2005. Gênero: drama. Direção: Yang Zhang, com Haiying Sun, Zhang Fan, Ge Gao, Wang Haidi.

A morte de Mao Tsé-Tung põe fim à tirania na China fazendo com que o pintor Gengnian (Haiying Sun) seja libertado de um campo de trabalho em 1976, ano do término da Revolução Cultural no país.

Sob tortura, Gengnian teve suas mãos deformadas e, após ser solto, retorna para sua família: a esposa Xiuqing (Joan Chen) e o filho de 9 anos, Xiangyang (Zhang Fan). O garoto, no entanto, não aceita a presença do pai e se recusa a reconhecê-lo.

Ao notar o desenvolvimento de seu talento para a pintura, herança de seu pai, Xiangyang permite que um explosivo destrua sua mão, na intenção de imitar o defeito de Gengnian e também acabar com o sonho dele de ver o filho seguindo sua carreira.

Ao discutir a difícil relação entre pai e filho, com várias passagens de tempo no decorrer da trama, o longa revela os conflitos entre a antiga e a nova China. A questão política, apesar disso, é apenas o pano de fundo para a história que se passa enquanto a sociedade chinesa passa por grandes transformações de valores.

O drama “Flores do Amanhã”, dirigido pelo cineasta chinês Yang Zhang, foi considerado o Melhor Filme no Festival de San Sebastian em 2005.

Reprise. 129 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 00h00




Domingo, 26 de junho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Meu Brasil
02h00, na TV Brasil

Ano: 2007. Gênero: documentário. Direção: Maria Clara Escobar, com Leonardo Boff, Frei Betto, Ignácio Ramonet, Eduardo Galeano, José Saramago, Gilberto Gil.

O que leva alguém a lutar contra todos os tipos de discriminação, enfrentando intensa pressão do tráfico de drogas e de partidos políticos, com o único objetivo de melhorar a condição de vida de sua comunidade? O longa “Meu Brasil” se propõe a responder esta questão acompanhando o difícil cotidiano de três líderes comunitários.

Gaúcha, cujo sonho era ser cantora, vem do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro à procura de uma vida melhor. Trabalhando como cozinheira na casa da família de Irineu Marinho, ela começa a se politizar. Já o carismático instrutor de mergulho Carlos, depois de sofrer uma grande desilusão amorosa, tenta reerguer sua autoestima promovendo ecologia e cidadania nas favelas. Enquanto isso, a corajosa travesti Juliana luta pela implementação do terceiro banheiro na pequena cidade de Três Rios.

Em busca de seus ideais, eles embarcam para Porto Alegre com outros 30 líderes comunitários numa surpreendente jornada ao Fórum Social Mundial, o maior evento global sobre temas relacionados à justiça social.

Dirigido por Daniela Broitman, o documentário “Meu Brasil” narra a história de líderes comunitários e as dificuldades enfrentadas para chegar ao Fórum Social Mundial de 2005. Questões sobre cidadania e consciência social são comentadas em meio à narrativa da trajetória dessas pessoas.

O filme recebeu o Prêmio Júri Popular de Melhor Documentário no Cinesul-Festival-Íbero-Americano de Cinema e Video. A produção foi selecionada para o Encounters South African Internationtal Documentary Festival e para o Festival de Criatividade de Florença.

Reprise. 70 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h00

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Fonte:Fernando Chaves
Coordenador de Comunicação
Gerência de Comunicação
Empresa Brasil de Comunicação | TV Brasil

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