segunda-feira, 9 de novembro de 2020

‘CIDADE PÁSSARO’, DE MATIAS MARIANI, ESTREIA DIA 19 DE NOVEMBRO NOS CINEMAS

 

Longa participou do Festival de Berlim 2020 e da 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.


“Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, chega aos cinemas dia 19 de novembro com distribuição da Vitrine Filmes. O longa trata de temas como família, pertencimento, as fronteiras que definem cada um, a ideia de pátria e de lar. Rodado em São Paulo e protagonizado por dois atores nigerianos, o filme conta a história de Amadi (OC Ukejeque viaja para a capital paulista em busca de seu irmão Ikenna (Chukwudi Iwuji), o primogênito de uma família da etnia Igbo. Enquanto procura seu irmão, Amadi conhece uma vibrante comunidade de imigrantes, uma camada da população paulistana da qual pouco se fala.  O filme conta também com Indira Nascimento, no papel de Emília, que passa a ser a principal ligação de Amadi com a cidade de São Paulo. 

 

“Fiquei muito feliz com a recepção do Cidade Pássaro no exterior, mas eu sinto especial carinho em mostra-lo no Brasil, no meu país, tê-lo projetado contra a realidade sobre o qual o filme reflete.” diz Matias Mariani “Cidade Pássaro é sobre se ser estrangeiro, mas no Brasil o filme se encontra em casa.”  

  

Em sua passagem por Berlim, “Cidade Pássaro” recebeu várias críticas positivas e a repercussão contribuiu para a negociação com a Netflix. O crítico Emiliano Granada, da Variety, afirmou que o filme é “esplêndido em tom e estética, com uma colorida paleta de interações humanas e múltiplos mistérios não ditos”. Já Kaleen Aftab escreveu no site Cine Europa que o longa foi “um dos melhores da Berlinale este ano”. E no Der Spiegel, Hannah Pilarczyk afirmou: “Mariani conecta histórias de vida com o ambiente urbano, de forma emocionante, transformando São Paulo em uma confluência de anseio”. Para completar, recentemente, o crítico Roger Moore do Movie Nation o destacou como “o melhor filme novo da Netflix deste mês." E Caryn James, no Hollywood Reporter, escreveu: "Um primeiro filme que brilha com confiança e talento." 

 

Rodado em 2017, o longa é uma produção Primo Filmes (O Cheiro do Ralo de Heitor Dhalia)  e  Tabuleiro Filmes (Diamante, o Bailarina, de Pedro Jorge), em coprodução com MPM Films (O Cavalo de Turin, de Béla Tarr) e associação com a Taiga Filmes (Histórias que só Existem quando Lembradas, de Julia Murat) e February Films (da produtora Junyoung Jung, do filme O Hospedeiro, de Bong Joon-ho). O filme teve sua première mundial na Mostra Panorama do Festival de Berlim 2020 e também foi exibido na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. 







 

SINOPSE: 

O nigeriano Amadi procura seu irmão Ikenna na cidade de São Paulo. Aos poucos percebe que o supostamente bem-sucedido professor de matemática inventou para sua família uma narrativa imaginária de sua vida no Brasil. Amadi descobre lentamente a verdade em uma missão pelo submundo da cidade. 

  

FICHA TÉCNICA 

Produção PRIMO FILMES & TABULEIRO FILMES 

Coprodução MPM FILM 

Em associação com TAIGA FILMES & FEBRUARY FILMS 

Direção MATIAS MARIANI 

Direção de arte FERNANDO TIMBA 

Figurino CRIS ROSE e JEANE FIGUEIREDO 

Direção de fotografia LÉO BITTENCOURT 

Montagem ISABELLE DEDIEU e LUISA MARQUES 

Trilha sonora FLEMMING NORDKROG 

Mixagem GILLES BENARDEAU 

Desenho de som XAVIER THIBAULT 

Som direto GABRIELA CUNHA 

Supervisão musical PETER ALBRECHTSEN 

Produção executiva EDUARDO NASSER e ISSIS VALENZUELA 

Produção MATIAS MARIANI, JULIANA FUNARO, RENATA 

WOLTER, ISSIS VALENZUELA, MARIE-PIERRE MACIA, 

CLAIRE GADÉA e JUNYOUNG JANG 

Produtores associados ANDRÉ NOVIS e ABNER PASTOLL 

Roteiro MATIAS MARIANI, CHIKA ANADU, FRANCINE 

MARBOSA, JULIA MURAT, MAÍRA BÜHLER e ROBERTO 

WINTER 

  

ELENCO 

OC Ukeje Amadi 

Indira Nascimento Emília 

Paulo André Miro 

Ike Barry Ogboh 

Chukwudi Iwuji Ikenna 

  

Sobre o diretor: 

Graduado na Escola de Artes da NYU Tisch, Matias Mariani produziu filmes como “Sonhos de Peixe” (Semana da Crítica de Cannes), “O Cheiro do Ralo” (Sundance), “À Deriva” (Cannes ‘Un Certain Regard’). Em 2014, iniciou sua carreira de diretor com o documentário “A Vida Privada dos Hipopótamos”, codirigido por Maíra Bühler, que teve sua estreia mundial no FID Marselha e ganhou Melhor Edição no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, além de ser lançado no Brasil e nos EUA. Como roteirista, Matias trabalhou em “Trago Comigo” (melhor filme do Festival de Brasília), “Pendular” (prêmio FIPRESCI na Berlinale 2017) e atualmente trabalha em “Cora”, ganhador do TFI Latin American Fund. “Cidade Pássaro”, escrito e dirigido por Matias, é sua estreia na direção de ficção. 

 

Sobre a produtora Primo Filmes: 

Baseada em São Paulo, a Primo Filmes se dedica a produzir filmes inventivos tanto em termos narrativos quanto de linguagem. A estreia da produtora aconteceu em 2006 com “O Cheiro do Ralo”, de Heitor Dhalia, um dos filmes independentes de maior sucesso de crítica e bilheteria do cinema brasileiro. Outros filmes com destaque da produtora são “Fabricando Tom Zé”, “Trinta” e “A Vida Privada dos Hipopótamos” que marcaram presença nos principais festivais nacionais e internacionais, tais quais Cannes, Toronto, Sundance, FID Marseille, Festival do Rio, Beijing Film Festival, entre outros. Em coprodução com o Uruguai, lançou em 2018 o longa metragem “Liberdade é Uma Grande Palavra” com estréia internacional no IDFA. Esse ano a Primo lançará o “Cidade Pássaro” com roteiro e direção de Matias Mariani. 

 

Sobre a distribuidora Vitrine Filmes: 

Em 10 anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 150 filmes. Entre seus maiores sucessos estão "Aquarius", "O Som ao Redor", e “Bacurau” de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, longa que já alcançou mais de 750.000 espectadores, além de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro, e “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou "Divinas Divas", dirigido por Leandra Leal e "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional.  Em 2020, ano em que completou uma década, a Vitrine Filmes lançou no primeiro semestre “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e “Você Não Estava Aqui”, novo longa de Ken Loach. Já no segundo semestre de 2020, lançou “Os Olhos de Cabul”, exibido no Festival de Cannes (2019) e no Festival de Cinema de Animação de Annecy (2019); “Música para Morrer de Amor”, dirigido por Rafael Gomes e produzido pela Lacuna Filmes; “Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu”, de Bruno Risas, melhor longa-metragem de estreia no Cinéma du Réel; e “Três Verões”, dirigido por Sandra Kogut com Regina Casé, Jéssica Ellen e grande elenco. Além de “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, em breve também lançará “Pacarrete”, de Allan Deberton, “A Febre", de Maya Da-Rin, e “Todos os Mortos”, de Marco Dutra e Caetano Gotardo, entre outros.   

  

Assessoria de imprensa 

PRIMEIRO PLANO

Anna Luiza Muller 

Marcela Salgueiro


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