Filme de Nuri Bilge Ceylan continua em cartaz nas cidades de
São Paulo, Recife, Goiânia, Aracaju, Porto Alegre e Tocantins
A ÁRVORE DOS FRUTOS SELVAGENS é uma co-produção da Turquia, França, Alemanha, Bulgária, Bósnia, Katar e Suécia, na qual o diretor turco Nuri Bilge Ceylan olha o seu país para falar sobre a maioridade, lirismo e alegria. O filme, repleto de filosofia, religião, política e dilemas morais, conta a história de Sinan (Aydin Dogu Demirkol), um aspirante a escritor que retorna à sua aldeia natal, após sua formatura na universidade, com a esperança de juntar o dinheiro que precisa para publicar o seu primeiro livro.
O longa aborda temas altamente relevantes, como o papel do artista na sociedade contemporânea, as lutas e as recompensas da vida criativa, a desvalorização da literatura e da aprendizagem, os conflitos entre gerações.
Quando o filme foi exibido na seleção oficial do Festival de Cannes/2018, a Variety chamou A ÁRVORE DOS FRUTOS SELVAGENS de "outro trabalho visualmente rico de Nuri Bilge Ceylan, que constrói elaboradas peças retóricas de surpreendente densidade". Já o The Hollywood Reporter elogiou o longa como "um olhar lento e denso sobre a Turquia de hoje, que troca o habitual lirismo de Ceylan por uma abordagem mais realista, que parece ligada a eventos contemporâneos ".
Sobre o diretor | Nuri Bilge Ceylan
O cineasta turco Nuri Bilge Ceylan nasceu em Istambul em 1959. Em 1976 começou a estudar engenharia em um contexto de forte agitação estudantil e polarização política. Sua paixão por imagem o motivou a entrar no clube de fotografia da universidade, também desenvolvendo o interesse por artes visuais e música clássica. Começou a ter aulas livres de cinema e a frequentar a Cinemateca de Istambul até a sua formatura. Logo após, viajou para Londres e Kathmandu, retornando a Istambul para cumprir o serviço militar. Passou dois anos estudando cinema na Universidade Mimar Sinan e passou a trabalhar como fotógrafo profissional e em várias funções no cinema até realizar seu primeiro curta, Koza, selecionado para Cannes/1995, sendo o primeiro filme turco a participar do Festival. Logo após, Ceylan realizou uma trilogia provinciana com os filmes Kasaba (1997), Nuvens De Maio (1999) e Distante (2002), com o qual ganhou o Gran Prix e melhor ator (para os dois protagonistas) em Cannes. Em todos esses filmes, Ceylan assina roteiro, direção de fotografia, produção, edição e direção. Seus longas subsequentes foram todos premiados no Festival de Cannes: Climas (2006), vencedor do prêmio Fipresci, Três Macacos (2008), palma de ouro de melhor diretor, Era Uma Vez Na Anatólia (2011), Grande Prêmio do Júri, e Sono De Inverno (2014), Palma de Ouro de Melhor Filme e o Prêmio FIPRESCI. A Árvore Dos Frutos Selvagens é o oitavo longa do diretor Nuri Ceylan.
A Árvore dos Frutos Selvagens (Ahlat Agaci)
Turquia/França/ Alemanha/Bulgária, ficção, 2018, cor, 188 min
Direção | Montagem: Nuri Bilge Ceylan
Roteiro: Akin Aksu, Ebru Ceylan, Nuri Bilge Ceylan
Fotografia: Gökhan Tiryaki
Produtor: Zeynep Özbatur Atakan
Produção: Zeyno Film, Memento Films Production, Detail Film, Rff International, Sisters And Brother Mitevski, 2006 Produkcija Sarajevo, Film I Vast, Chimney Pot
Elenco: Aydin Dogu Demirkol, Murat Cemcir, Bennu Yildirimlar, Hazar Ergüçlü, Serkan Keskin, Tamer Levent
Sinopse: Sinan é apaixonado por literatura e quer ser escritor. De volta à aldeia onde nasceu, ele se empenha de coração e alma para juntar o dinheiro que precisa e publicar A Árvore dos Frutos Selvagens, seu primeiro livro, mas o seu pai está endividado.
Distribuição: Fênix | Mostra
Fonte: Narda Stael/ Fênix Filmes
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