MEU PAI, acaba de receber dois Oscars - Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator para Anthony Hopkins. O filme teve seu circuito ampliado nos cinemas, na última semana, e essa semana estreia em novas cidades, que serão em breve divulgadas. Além disso, está no TOP 10 de filmes mais assistidos do Now, e pode ser alugado no Itunes (Apple TV), Google Play, Belas Artes A La Carte, SkyPlay e na Vivo Play.
Indicado ao Oscar em seis categorias: Melhor Filme, Melhor Ator para Anthony Hopkins, Melhor Atriz Coadjuvante para Olivia Colman, Melhor Roteiro Adaptado para Christopher Hampton, Melhor Edição e Melhor Design de Produção, MEU PAI, dirigido pelo dramaturgo francês Florian Zeller, tem ao centro a relação entre Anthony e sua filha, Anne. Ele, aos 81 anos, vive sozinho em um apartamento em Londres, e recusa a ajuda de enfermeiros e cuidadores que ela tenta impor. Quando ela resolve se mudar para Paris com seu companheiro, surge um impasse, como o pai ficará completamente sozinho? Nesse mesmo, momento, o homem começa a duvidar se ela realmente o ama e da sua própria sanidade.
Para Zeller, Hopkins sempre foi a primeira opção de ator para o papel-central na adaptação de sua peça para o cinema. No teatro, o papel já foi interpretado por Robert Hirsch, Frank Langella, e Fulvio Stefanini, no Brasil. “Eu tinha a profunda certeza de que Hopkins seria poderoso e devastador no papel.”. O ator, que foi apresentado a Zeller por Hampton, com quem trabalhou algumas vezes, confessa que ficou lisonjeado pelo convite. “Foi maravilhoso saber que escreveram o roteiro me imaginando como o personagem. Nesse caso, foi uma honra. E trabalhar nesse filme, me fez pensar em minha própria mortalidade. Foi muito divertido, no set, memorizar as conversas e diálogos. De certa forma, quando as câmeras estavam rodando, nem precisava atuar.”.
Colman, por sua vez, confessa que trabalhar com Hopkins foi um prazer. “Ele é muito divertido. Ficávamos o tempo todo conversando, e quando diziam ‘Ação!’, ele já estava no personagem. E eu concordo com ele quando diz que temos muita sorte de trabalhar nesse filme.” A atriz conta que ficou tocada quando leu o roteiro. “Eu amo essa história. É uma das coisas mais bonitas já escritas sobre o assunto. O roteiro realmente mostra o que deve ser viver com uma pessoa portadora de Alzheimer, quando há momentos de clareza misturados com outros obscuros. Anne quer cuidar do pai, mas também precisa tocar a sua vida. Ela precisa tomar decisões muito sérias.”.
Para os produtores David Parfitt, Philippe Carcassonne e Jean-Louis Livi, o sucesso da adaptação da peça está na clareza da visão de Zeller. “Florian tem a habilidade extraordinária de se adaptar a qualquer circunstância em que se encontra. Ele demonstra uma resiliência que sabemos ser essencial para o desenvolvimento do filme e para atrair o elenco britânico. O trabalho no set foi muito confortável. Não nos preocupava a falta de experiência dele como diretor de cinema. Acredito que o importante é a vivência dos personagens que você vê”, explica Carcassonne.
Sinopse
Anthony tem 81 anos de idade. Ele mora sozinho em seu apartamento em Londres, e recusa todos as enfermeiras que sua filha, Anne, tenta impor a ele. Mas isso se torna uma necessidade maior quando ela resolve se mudar para Paris com um homem que conheceu há pouco, e não poderá estar com pai todo dia. Fatos estanhos começam a acontecer: um desconhecido diz que este é o seu apartamento. Anne se contradiz, e nada mais faz sentido na cabeça de Anthony. Estaria ele enlouquecendo, ou seria um plano de sua filha para o tirar de casa?
Ficha Técnica
Direção: Florian Zeller
Roteiro: Christopher Hampton e Florian Zeller, baseado na peça dele
Produção: David Parfitt, Jean-Louis Livi e Philippe Carcassonne
Elenco: Anthony Hopkins, Olivia Colman, Mark Gatiss, Olivia Williams, Imogen Poots, Rufus Sewell
Direção de Fotografia: Ben Smithard
Desenho de Produção: Peter Francis
Montagem: Yorgos Lamprinos
Gênero: drama
País: Inglaterra, França
Ano: 2020
Duração: 97 min.
Fonte: Califórnia Filmes
0 comments:
Postar um comentário