sexta-feira, 17 de maio de 2019

PROGRAMAÇÃO TV BRASIL - 18 a 26 de maio

Entre os destaques, o documentário "Estradeiros" que registra os passos de uma “tribo” nômade pelo Brasil e a América Latina.

PROGRAMAÇÃO: 18 a 26 de maio de 2019

Sábado (18) – 16h – Cine Retrô: “Casinha Pequenina” – comédia
·         Sábado (18) – 22h – Cine Retrô: “Betão Ronca Ferro” – comédia
·         Sábado (18) – 23h40 – Cine Nacional: “Estradeiros” – documentário
·         Sábado (18) – 1h – Curta: “O Universo de Karin Lambrecht” – documentário
·         Sábado (18) – 1h30 – Curta: “Do Meu Lado” – drama
·         Domingo (19) – 16h – Cine Retrô: “O Grande Xerife” – comédia
·         Quarta (22) – 22h – Cine Retrô: “Jeca e seu Filho Preto” – comédia
·         Quarta (22) – 23h45 – Cine Nacional: “Histórias que só Existem Quando Lembradas” – drama
·         Sábado (25) – 16h – Cine Retrô: “O Vendedor de Linguiça” – comédia
·         Sábado (25) – 22h – Cine Retrô: “Jeca e seu Filho Preto” (reprise) – comédia
·         Sábado (25) – 23h45 – Cine Nacional: “Histórias que só Existem Quando Lembradas” (reprise) – drama
·         Domingo (26) – 16h – Cine Retrô: “Jeca Tatu” – comédia
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“Casinha Pequenina”
Sábado, 18 de maio, às 16h

Considerado a obra-prima de Mazzaropi, o longa-metragem “Casinha Pequenina” traz um elenco de estrelas e marca a estreia de Tarcísio Meira no cinema. O filme tem o fim da escravidão como pano de fundo e mostra a luta dos abolicionistas contra os interesses dos senhores de engenho.
Ícone da sétima arte no país, Mazzaropi usou a figura do “Jeca” como personagem central em dezenas de produções nacionais.
95 min. Gênero: Comédia. Ano: 1963. Classificação Indicativa: 12 anos.
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“Betão Ronca Ferro”
Sábado, 18 de maio, às 22h

Em Betão Ronca Ferro, o comediante Amácio Mazzaropi presta homenagem aos artistas mambembes e à sua própria origem circense. Mesmo depois da fama, Mazzaropi nunca deixou de frequentar picadeiros Brasil afora. Um dos pontos altos do filme é quando Mazzaropi faz seu próprio número no circo.
No filme, a filha de um empregado de circo (Dilma Lóes) casa-se com um jovem muito rico (Roberto Pirillo), contra a vontade da família dele. O pai dela (Mazzaropi) acaba pegando dinheiro emprestado com a família do genro (Araken Saldanha) e compra o circo onde trabalhava, passando a perambular de cidade em cidade.
“Betão Ronca Ferro” – o título faz alusão à telenovela “Beto Rockfeller”, um fenômeno de então – retrata a dura realidade dos artistas de circo, principalmente na concorrência entre um circo grande e um circo pequeno. Na época, os circos ainda podiam ter animais como atrações. O comediante também aborda a moda da época, como a minissaia e a calça pantalona.
100 min. Ano: 1971. Gênero: comédia. Direção: Geraldo Afonso Miranda. Classificação indicativa: 12 anos.
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“Estradeiros”
Sábado, 18 de maio, às 23h40 
O documentário “Estradeiros” registra os passos de uma “tribo” nômade que percorre grande parte do Brasil e também da América Latina.
Constituída por indivíduos de diversas origens, os integrantes do grupo vestem-se roupas precárias, quase sempre sujas, cabelos desgrenhados e andam quase sempre a pé. Os membros da tribo vendem suas artes em práticos mostruários de tecido que carregam por todos os lugares por onde passam.
O documentário interpreta a geografia, a organização política e social e a mitologia de uma tribo que não se reconhece como tal.
79 min. Classificação Indicativa: 14 anos. Ano de estreia: 2011. Gênero: documentário. Direção: Renata Pinheiro e Sergio Oliveira.
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“O Universo de Karin Lambrecht”
Sábado, 18 de maio, à 1h
“O Universo de Karin Lambrecht” revê o processo criativo e a obra da pintora, desenhista, gravadora e escultora brasileira. No filme, as páginas que vão sendo escritas e a montagem de um trabalho em processo conduzem o espectador pelos temas, reflexões e poética da produção artística de Karin Lambrecht.
Vencedor do Prêmio Funarte 2014 e dirigido por Hopi Chapman, o documentário reúne depoimentos da artista, de amigos, críticos, colecionadores e curadores.
27 min. Ano: 2015. Gênero: Documentário: Direção: Hopi Chapman e Karine Emerich.
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"Do Meu Lado"
Sábado, 18 de maio, à 1h
As vidas de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante, começam a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.
Com direção de Tarcísio Puiati, o curta-metragem Do Meu Lado foi premiado no 10º MOSCA 2015 - Melhor filme (júri popular); no Cinema dos Sertões 2015 - melhor filme (júri oficial e popular), melhor atriz (Maria Salvadora), melhor roteiro, melhor fotografia, no Curta Santos 2015 - melhor filme (júri popular); no Festival Guarnicê de Cinema 2015 - melhor filme (júri popular); eno Festcine Amazônia 2014 - melhor curta ficção.
14min. Ano: 2014. Gênero: drama. Direção: Tarcísio Lara Puiati. Elenco: Áurea Martins e Maria Salvadora. Classificação Indicativa: Livre. 
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“O Grande Xerife”
Domingo, 19 de maio, às 16h
Amácio Mazzaropi interpreta um viúvo, pai de Mariazinha. Ele é o morador mais antigo de Vila do Céu, onde vive cuidando da vida dos outros. Um dia, chega à cidade o bandido João Bigode, disfarçado de padre.
O bandido mata o xerife da Vila e põe um comparsa no lugar. A confusão está armada e só Mazzaropi pode fazer algo a respeito.
95 min. Ano de estreia: 1972. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner. Elenco: Mazzaropi, Patricia Mayo, Paulo Bonelli, Tony Cardi, Augusto César Ribeiro. Classificação: 12 anos.
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“Jeca e seu filho preto”
Quarta-feira, 22 de maio, às 22h
(Reprisa no sábado, 25, às 22h)
Em “Jeca e seu filho preto”, o saudoso humorista Amácio Mazzaropi interpreta Zé, o pai de um rapaz (misteriosamente) negro. O fato nunca pareceu o atormentar, mas os outros se incomodam quando seu filho se enamora de uma moça branca, filha de um rico fazendeiro.
Em plenos anos 1970, Amácio Mazzaropi, com seu jeito simples, abordou no cinema a questão do preconceito racial.
104 min. Ano de estreia: 1978. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner. Codireção: Berilo Faccio, com Amácio Mazzaropi, Mazzaropi, Geny Prado, Yara Lins, Elizabeth Hartman, Denise Assunção. Classificação Indicativa: 12 anos.
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“Histórias que só existem quando lembradas”
Quarta, 22 de maio, às 23h45
(Reprisa no sábado, 25, às 23h45)
Como em todos os dias, Madalena (Sonia Guedes) faz pão para o armazém do Antônio (Luiz Serra). Depois, segue sua rotina: atravessa o trilho onde o trem já não passa há anos, limpa o portão do cemitério trancado, ouve o sermão do padre Josias (Ricardo Merkin) e almoça com os outros velhos habitantes da cidade.
Vivendo da memória do marido morto, Madalena é acordada por Rita (Lisa Fávero), jovem fotógrafa que chega à cidade fantasma de Jotuomba, onde o tempo parece ter parado. A região fica no Vale do Paraíba (RJ), onde, nos anos 1930, as até então ricas fazendas de café foram à falência, derrubando a economia local.
Primeiro longa de ficção dirigido pela cineasta Julia Murat, filha da renomada de diretora Lucia Murat, o drama "Histórias que só existem quando lembradas" participou de mais de 80 festivais de cinema e conquistou mais de 30 prêmios nacionais e internacionais.
Com roteiro de Julia Murat, Maria Clara Escobar e Felipe Sholl, a coprodução de Brasil, Argentina e França foi inspirada no realismo fantástico latino-americano, em especial na obra de Gabriel García Márquez e Juan Rulfo.
97 min. País: Brasil, Argentina e França. Ano: 2011. Gênero: drama. Direção: Julia Murat. Elenco: Sonia Guedes, Lisa Fávero, Luiz Serra, Ricardo Merkin, Antônio dos Santos, Nelson Justiniano, Maria Aparecida Campos, Manoelina dos Santos, Evanilde Souza, Julião Rosa, Elias dos Santos, Pedro Igreja. Classificação indicativa: 10 anos.
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“O Vendedor de Linguiça”
Sábado, 25 de maio, às 16h
Na comédia musical “O Vendedor de Linguiça”, Mazzaropi é um vendedor que tem que se esforçar para conquistar a freguesia. Em meio a problemas com a família, vizinhos e cachorros (que adoram roubar suas linguiças), ele vive diversas situações inusitadas e cômicas.
Entre as canções do filme estão o “O Linguiceiro” e “Mocinho Lindo”, interpretadas por Mazzaropi; “Olhar de saudade”, interpretada por Pery Ribeiro; “Não ponha a mão”, por Elza Soares; e “Poema do adeus”, por Miltinho.
Ano: 1962. Gênero: comédia musical. Direção: Glauco Mirko Laurelli. Argumento e produção: Amácio Mazzaropi. Classificação: 12 anos.
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“Jeca Tatu”
Domingo, 26 de maio, às 16h
Jeca é um roceiro preguiçoso, mas sua preguiça está com os dias contados. Seu ranchinho está ameaçado pela ganância de latifundiários sem coração. Jeca vai precisar de todo o seu jeito matreiro a fim de preservar seu cantinho de terra.
Em “Jeca Tatu” – declarada homenagem ao conterrâneo Monteiro Lobato, criador do personagem homônimo na obra Urupês –, Mazzaropi trata com singeleza a figura do homem do campo e a questão da reforma agrária.
95 min. Ano: 1960. Gênero: Comédia. Direção: Milton Amaral. Roteiro: Milton Amaral, Amácio Mazzaropi. Classificação Indicativa: 12 anos.
  
Fonte: Ricardo Ribeiro/ TV BRASIL-EBC

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