“A SOMBRA DO PAI”, da diretora Gabriela Amaral Almeida, é um dos selecionados para mostra competitiva da Première Brasil do Festival do Rio, que acontece de 1º a 11 de novembro, no Rio de Janeiro. O longa concorrerá ao Troféu Redentor ao lado de outros oito filmes brasileiros.
Protagonizado por Júlio Machado (Joaquim) e Nina Medeiros (As Boas Maneiras), A SOMBRA DO PAI conta a história de Dalva, uma menina de nove anos às voltas com o silêncio do pai, o pedreiro Jorge (Júlio Machado), que fica mais e mais triste após perder o melhor amigo em um acidente. A irmã de Jorge, Cristina (Luciana Paes, de O Animal Cordial), administrava a vida de pai e filha desde a morte da mãe da menina, há três anos. Quando Cristina deixa a casa do irmão para se casar, Jorge e Dalva precisam enfrentar a distância que os separa.
Fã de filmes de terror, Dalva acredita ter poderes sobrenaturais e ser capaz de trazer a mãe de volta à vida. À medida que Jorge se torna mais e mais ausente – e eventualmente perigoso –, a Dalva resta a esperança de que sim, sua mãe há de voltar.
O filme aborda as consequências da inversão de papéis entre um pai e uma filha, que enfrentam uma situação de exceção, através de uma narração realista, com toques de horror e fantasia, marcas registradas da diretora.
Ainda sem data de lançamento, A SOMBRA DO PAI teve estreia mundial no 51° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em setembro, e levou os troféus Candango de Melhor Som (Daniel Turini), Melhor Montagem (Karen Arkeman) e Melhor Atriz Coadjuvante ( Luciana Paes). O filme é uma produção da Acere em coprodução com a RT Features.
SINOPSE
Quando uma criança é obrigada a virar o “adulto da casa” porque seu pai está doente e a sua mãe, morta, há uma inversão na ordem natural das coisas. A infância se transforma em saga. E a paternidade frustrada, em condenação.
FICHA TÉCNICA
Direção e roteiro: Gabriela Amaral Almeida
Argumento: Gabriela Amaral Almeida
Elenco: Júlio Machado, Nina Medeiros, Luciana Paes
Produção: Acere
Coprodução: RT Features
Produção: Rodrigo Sarti Werthein, Rune Tavares e Rodrigo Teixeira
Produção Executiva: Rodrigo Sarti Werthein e Rune Tavares
Direção de Fotografia: Bárbara Álvarez
Direção de Arte: Valdy Lopes Jn.
Montador: Karen Akerman
Trilha Sonora: Rafael Cavalcanti
Idioma: Português
Gênero: Drama / Fantasia / Horror
Ano: 2018
País: Brasil
Classificação: 16 anos
SOBRE A DIRETORA
A SOMBRA DO PAI é o segundo projeto de longa-metragem de Gabriela Amaral Almeida, e estreia em Festivais quase simultaneamente à estreia comercial de seu primeiro filme, O ANIMAL CORDIAL (em cartaz nos cinemas brasileiros a partir do dia 9 de agosto). Diretora, roteirista e dramaturga, Gabriela é Mestre em literatura e cinema de horror pela UFBA (Brasil) com especialização em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) de Cuba. Escreveu (e escreve) para outros diretores, como Walter Salles, Cao Hamburger e Sérgio Machado. Como diretora, realizou os curtas “Náufragos” (2010, co-dirigido com Matheus Rocha), “Uma Primavera” (2011), “A Mão que Afaga” (2012), “Terno” (2013, co-dirigido com Luana Demange) e “Estátua” (2014). O conjunto de seus curtas foi selecionado para mais de cem festivais nacionais e internacionais, tais como o Festival de Cinema de Brasília, o Festival Internacional de Cinema de Roterdã, o Festival de Curtas de Nova York, dentre outros.
São destaque os prêmios recebidos por algumas destas obras, como os prêmios de melhor roteiro, melhor atriz (para Luciana Paes) e prêmio da crítica no 45o Festival de Cinema de Brasília para “A Mão que Afaga”, e os prêmios de melhor atriz (para Maeve Jinkings) e melhor roteiro para “Estátua!”, no mesmo festival, dois anos depois. Com o seu projeto de longa-metragem “A Sombra do Pai”, foi selecionada para os laboratórios de Roteiro, Direção e Música e Desenho de Som do Sundance Institute. O projeto contou com a assessoria de Quentin Tarantino (“Pulp Fiction”), Marjane Satrapi (“Persépolis”), Robert Redford (“Butch Cassidy and the Sundance Kid”), dentre outros.
Seu mais recente trabalho como roteirista foi para o média-metragem “A Terra Treme”, drama ambientado na tragédia ambiental ocorrida em Mariana, Minas Gerais. Dirigido por Walter Salles, o curta integra uma antologia composta por cinco curtas, dirigidos por outros quatro diretores além de Salles: Aleksey Ferdochenko (Rússia), Madhur Bhandarkar (Índia), Jahmil X.T. Qubeka (África do Sul) e Jia Zhangke (China). O filme coletivo estreia no Festival de cinema BRICS, em Chengdu, na China, em junho deste ano (2017).
Atualmente, trabalha no desenvolvimento de seu próximo longa-metragem, uma fábula de exorcismo (ainda sem título), a ser produzida também pela RT Features. Nos Estados Unidos, é agenciada pela WME.
Sobre a ACERE
A ACERE é uma produtora audiovisual, fundada em 2007, focada na criação e desenvolvimento de conteúdos originais. Em 2016 a produtora lançou o longa “Entre idas e vindas” de José Eduardo Belmonte, com Ingrid Guimarães, Fabio Assunção e Alice Braga. Em 2017, a produtora finalizou aprodução do longa “A Sombra do Pai”, de Gabriela Amaral Almeida, com lançamento comercial programado para o primeiro semestre de 2019. Também em 2017 estrutura-se seu Núcleo Criativo com parcerias artísticas com realizadores e autores como José Eduardo Belmonte, Pablo Stoll, Luiz Eduardo Soares, Ismail Xavier, Aarón Fernandez, Pedro Freire, Marcos Faustini, Jorge Saad Jafet, Maíra Bühler., entre outros. Em 2018, a produtora está em produção do longa "O Homem Cordial" de Iberê Carvalho com Paulo Miklos e Thaíde no elenco. Para 2019 prepara-se para filmar, “A Fúria”, de Ruy Guerra, e “Os Bacaninhas”, produção infanto-juvenil com direção de Alexandre Boury.
Fonte:
Sinny Assessoria e Comunicação |
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