Entre os destaques, o documentário "O facismo de todos os dias" realizado pelo cineasta russo Mikhail Romm, com imagens dos arquivos do III Reich e da coleção pessoal de Hitler.
Segunda-feira, 13 de agosto
23h45, na TV Brasil
O Fascismo de Todos os Dias (Seleção Russa de Cinema - Cine Mundial)
Ano: 1965. Gênero: documentário. Direção: Mikhail Romm.
Documentário intercala imagens de quando foi produzido (1965) e material capturado do arquivo do Ministério de Propaganda do III Reich, da coleção pessoal de Hitler e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS.
Diretor e narrador do filme, Mikhail Romm desenvolve uma aguda reflexão sobre a natureza do fascismo, enquanto reconstrói a trajetória de sua ascensão e queda.
“O Fascismo de Todos os Dias” é de longe o mais profundo, criativo e impactante documentário realizado sobre o tema.
Duração: 138min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Terça-feira, 14 de agosto - 23h45, na TV BRASIL
REPRISE: Sábado, 18 de agosto - 3h
(*Madrugada de sábado para domingo)
Militares da Democracia (Cine Nacional)
Ano: 2014. Gênero: documentário. Direção: Silvio Tendler. Produção: Ana Rosa Tendler. Locução: Eduardo Tornaghi.
Eles lutaram pela Constituição, pela legalidade e contra o golpe de 1964, mas a sociedade brasileira pouco ou nada sabe a respeito dos oficiais que, até hoje, ainda buscam justiça e reconhecimento na história do país.
O documentário “Militares da Democracia” resgata, através de depoimentos e registros de arquivos, as memórias repudiadas, sufocadas e despercebidas dos militares perseguidos, cassados, torturados e mortos, por defenderem a ordem constitucional e uma sociedade livre e democrática.
O cineasta Silvio Tendler mescla fatos documentais e ficcionais sobre o período da ditadura militar no país. A narrativa destaca a participação dos militares que lutaram pela democracia, mas que ainda não são conhecidos pelas novas gerações.
Com produção de Ana Rosa Tendler e locução de Eduardo Tornaghi, o filme retoma o percurso de vários grupos de militares que muito antes do golpe de 1964 já vinham se organizando por novos direitos, melhores condições de trabalho, e na defesa de uma sociedade melhor. E como, a partir de 1964, esses distintos grupos passaram a ser tratados, sofrendo represálias, como a perda do direito de usar a farda, de seus direitos trabalhistas, assim como foram impedidos de exercer suas atividades profissionais.
Duração: 88 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Quarta-feira, 15 de agosto - 23h45, na TV Brasil
REPRISE: Sábado, 18 de agosto - 23h30.
Betão Ronca Ferro (Cine Mazzaropi)
Ano: 1971. Gênero: comédia. Direção: Geraldo Afonso Miranda.
Em Betão Ronca Ferro, o comediante Amácio Mazzaropi presta homenagem aos artistas mambembes e à sua própria origem circense. Mesmo depois da fama, Mazzaropi nunca deixou de frequentar picadeiros Brasil afora. Um dos pontos altos do filme é quando Mazzaropi faz seu próprio número no circo.
No filme, a filha de um empregado de circo (Dilma Lóes) casa-se com um jovem muito rico (Roberto Pirillo), contra a vontade da família dele. O pai dela (Mazzaropi) acaba pegando dinheiro emprestado com a família do genro (Araken Saldanha) e compra o circo onde trabalhava, passando a perambular de cidade em cidade.
“Betão Ronca Ferro” – o título faz alusão à telenovela “Beto Rockfeller”, um fenômeno de então – retrata a dura realidade dos artistas de circo, principalmente na concorrência entre um circo grande e um circo pequeno. Na época, os circos ainda podiam ter animais como atrações. O comediante também aborda a moda da época, como a minissaia e a calça pantalona.
Duração: 100 min.
Classificação Indicativa: Livre
Sábado, 18 de agosto - 16h, na TV BRASIL
REPRISE: Sábado, 18 de agosto - 0h15
(*Madrugada de sábado para domingo)
O Jeca Macumbeiro (Cine Mazzaropi)
Ano: 1974. Gênero: comédia. Direção: Amácio Mazzaropi e Pio Zamuner, com Amácio Mazzaropi, Gilda Valença, Joffre Soares, Selma Egrei, Ivan Lima, José Mauro Ferreira, Maria do Roccio.
No filme “O Jeca Macumbeiro”, Mazzaropi é Pirola, um caboclo paupérrimo que vive em um casebre na fazenda de seu patrão, o coronel Januário.
A filha de Pirola, Filomena, é casada com Mário, filho do coronel. Um dia, Pirola recebe de Nhonhô, um velhinho amigo, a notícia de que será herdeiro e quando aceita um saco cheio de dinheiro, resolve deixá-lo na guarda do patrão.
Para apropriar-se do dinheiro de Pirola, o Coronel Januário se passa por um pai de santo pra lá de fajuto. O filme foi uma sátira ao enorme sucesso de “O Exorcista” e bateu a arrecadação deste nos cinemas do Brasil.
Duração: 87 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 16h
FONTE: Adriana Brendler Maria
Gerência de Comunicação
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Empresa Brasil de Comunicação | TV Brasil
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