domingo, 1 de outubro de 2017

Música, arte e cultura invadem Niterói de 2 a 8 de outubro


Territórios da Arte/Interculturalidades, projeto da Universidade Federal Fluminense e da Fundação Nacional de Artes, chega à etapa final reunindo mais de 100 participantes das regiões brasileiras

Direitos da cultura, Amazônia, arte e tecnologias de emancipação, matrizes e ancestralidade. Esses são alguns dos assuntos que estarão em pauta nos diversos encontros do projeto Territórios da Arte/Interculturalidades, entre os dias 2 e 8 de outubro, em Niterói. O evento, inteiramente gratuito, terá rodas de conversa, mini-oficinas, performances dos coletivos da UFF selecionados por edital, encerrando sempre com atrações artísticas noturnas.
Lia de Itamaracá
De terça a domingo, 3 a 8 de outubro, haverá um show de música, sempre às 20h – nos dias úteis, no Campus do Gragoatá (São Domingos) e, no fim de semana, no Centro de Artes UFF (Icaraí). São aguardados artistas como Nelson Sargento com o grupo de samba Candongueiro (terça), Dona Onete (quarta), Mundo Livre S/A (quinta), Lia de Itamaracá com encontro de tambores (sexta), Cátia de França e Naldinho Freire (sábado) e Mestre Vieira com a guitarrada paraense (domingo).
Fruto de uma parceria entre o Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte), o projeto Territórios da Arte chega à UFF para a sua conclusão. Depois de percorrer as cidades de Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Belém (PA) e Recife (PE), ao “desembarcar” em Niterói, o Territórios da Arte se une ao Interculturalidades, que já virou uma tradição no calendário da cidade e do Centro de Artes UFF.
Brasil profundo - No Sudeste, o projeto propõe revisitar a cultura das quatro regiões pelas quais já passou. Alguns dos grupos estarão na universidade representando seus territórios, seja dentro dos debates, oficinas, apresentações de coletivos artísticos ou nos shows.
Naldinho Freire
Maristela Rangel, Diretora do Centro de Programas Integrados da Fundação Nacional de Artes (Funarte), diz que “o resultado do projeto já se mostra concretamente depois do percurso pelas regiões; assim, o Territórios da Arte dá voz aos representantes da cultura e da arte locais”.
O Territórios da Arte / Interculturalidades procura trabalhar essa convergência de expressões das regiões brasileiras, desse Brasil que está aí, vivo e diverso em suas múltiplas regionalidades”, acrescenta Leonardo Guelman, Superintendente do Centro de Artes da UFF e gestor do projeto.
Na terça, às 9h30, a roda de conversa “Processos Colaborativos em Arte: Dinâmica dos Coletivos” reunirá os grupos da UFF escolhidos por edital para participar do Territórios da Arte. Na ocasião, será feita a chamada cartografia afetiva da região Sudeste, assim como a junção de suas perspectivas com os demais territórios. Candidataram-se 72 coletivos, dentre os quais 30 foram selecionados.
Cátia de França
A produção do projeto abriu também outro edital para abarcar 75 expositores de Niterói e municípios vizinhos que tenham como mote a produção artesanal ou colaborativa, em segmentos como artes gráficas, decoração, moda, produtos naturais e alimentação. Eles participarão da Feira Interartes, nos dias 3, 4, 5, 6 e 8 de outubro.
As inscrições para as mesas, debates e oficinas podem ser feitas na página do Facebook (www.facebook.com/territoriosdaarte) ou na hora. Será conferido certificado aos participantes das mesas e oficinas.
Mais sobre o projeto - O método do projeto parte de prospecções no cenário cultural e artístico local, para promover rodas de conversas e a construção de um mapa colaborativo, que traduzirá a visão coletiva sobre o panorama da arte e da cultura em cada região. As rodas de conversas compõem-se de quatro eixos: o de experiências colaborativas em artesdiscute o papel dos artistas e coletivos na reconfiguração da cena artístico-cultural nos territórios; o de direitos culturais debate os direitos à cultura e da cultura; o eixo de guardiões de memória e políticas de salvaguarda trata da memória do ponto de vista das pessoas e também da preservação dos acervos; e, finalmente, o eixo arte de viver e viver da arte traduz o desafio colocado para artistas e produtores de viverem deste ofício.

Fonte: Renata Cunha



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