sábado, 8 de outubro de 2016

Produções nacionais, da América Latina e de Bollywood na programação de filmes da TV BRASIL ( 8 a 16 de Outubro)



Neste sábado (8), às 12h30, o documentário "João do voo: a história de uma medalha roubada" conta a breve, mas intensa carreira do atleta João do Pulo, recordista no salto triplo. Às 23h30, a atração é o longa de Guiné-Bissau "José Carlos Schwarz – a voz do povo". Mais tarde, às 4h, vai ao ar o documentário "1, 2, 3... a bailar", da Nicarágua.

Neste domingo (9), às 14h20, a emissora apresenta a comédia "No Paraíso das Solteironas" com o humoristaAmácio Mazzaropi. Às 19h, o clássico "São Bernardo", dirigido por Leon Hirszman, é inspirado no livro homônimo de Graciliano Ramos. Já à meia-noite, o destaque é o filme "Jogo de Fogo", da Guatemala. Em seguida, à 1h, entra na programação o sensível drama sul-coreano "Poesia", ganhador do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes

Nesta segunda (10), às 23h20, o documentário "Rio da Verdade" aborda a importância do Rio Cachéu, ao norte da Guiné-Bissau.

Já na terça (11), às 22h20, a TV Brasil estreia o documentário "ABC da Greve", de Leon Hirszman.

Na quarta (12), às 22h20, o filme "Cinderelas, lobos e um príncipe encantado", do cineasta Joel Zito de Araújo, discute a exploração sexual.

Na quinta (13), às 22h20, a atração é o drama "A Vizinhança do Tigre", longa brasileiro que conquistou diversos prêmios em festivais de cinema no país.

Na próxima sexta (14), às 22h20, o canal exibe o longa "O Cortiço", baseado no clássico romance homônimo deAluísio de Azevedo, com grande elenco: Mário Gomes, Betty Faria, Armando Bogus, Itala Nandi e Maurício do Valle.

No próximo sábado (15), às 12h30, a produção nacional "O nadador: a história de Tetsuo Okamoto" mostra a história do atleta que conquistou a primeira medalha olímpica para a natação brasileira nos Jogos de Helsinque, em 1952. Às 18h30, a emissora estreia o drama "No Lugar Errado". Já às 23h50, vai ao ar "José Carlos Schwarz – a voz do povo" enquanto às 4h, o filme "Jogo de Fogo".

No próximo domingo (16), às 14h20, a emissora apresenta a primeira parte do telefilme "As Colheitas do Futuro", documentário francês de Marie-Monique Robin sobre soluções para a crise de alimentos no mundo. À meia-noite, estreia o longa mexicano "O ocaso das deusas". Logo depois, à 1h, é exibida a comedia indiana "Singh, o rei", fruto da industria cinematográfica de Bollywood e com participação do rapper Snoop Dogg

Filmes da TV Brasil 8 a 16 de outubro de 2016

Sábado, 8 de outubro

João do Voo
12h30, na TV Brasil

Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Sergio Miranda e Pedro Simão.

Eram tempos difíceis no Brasil. O país vivia numa ditadura militar, dos anos de chumbo para a abertura política, lenta e gradual, de Geisel. No mundo, imperava a guerra fria entre EUA e Rússia. O povo ansiava por liberdade e alegria. O país precisava desesperadamente de ídolos.

Foi nesse contexto social, econômico e político que surgiu João Carlos de Oliveira, o João do Pulo. Garoto pobre que superou adversidades, ele teve uma vida curta, dura, mas intensa.

Fenômeno do esporte mundial, João conquistou inúmeras medalhas. Foi detentor de um dos recordes de maior duração na história do atletismo e virou herói nacional.

Marcado pela falta de sorte, João perdeu sua grande oportunidade de ter uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Moscou, vítima de uma das maiores fraudes na história do atletismo olímpico.

É que a disputa do salto triplo em 1980 foi coberta de controvérsias com relação ao favorecimento aos atletas da casa pelos juízes soviéticos. Três anos depois João viveu uma fatalidade: perdeu a perna em um acidente de carro. O saudoso atleta morreu em 1999 de cirrose hepática.

Para traçar um panorama sobre a carreira de João do Pulo, o documentário traz entrevistas com outros ex-atletas, médicos e comentaristas que ajudam a montar um painel sobre a breve trajetória deste ídolo do esporte nacional. Participam do filme Zequinha Barbosa, Oscar Schmidt e o médico Osmar de Oliveira.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 12h30



Sábado, 8 de outubro

José Carlos Schwarz – a voz do povo
23h30, na TV Brasil

País de origem: Guiné-Bissau. Ano: 2006. Gênero: documentário. Direção: Adulai Jamanca.

Até poucos anos antes da independência, em 1974, Guiné-Bissau tinha quinhentos mil habitantes, fragmentados e divididos em 35 etnias. Cada uma delas tinha o seu próprio dialeto, com o qual fazia e cantava a sua própria música a partir de instrumentos tradicionais. Foi então que um homem decidiu pegar em instrumentos musicais das várias etnias e com eles criou uma forma musical que unificou os guineenses: José Carlos Schwarz.

O documentário retrata a vida de José Carlos Schwarz, poeta e fundador da moderna música da Guiné-Bissau. Nascido em 1949, ele é amplamente reconhecido como um dos mais importantes e notáveis músicos daquele país. Escreveu em português e francês, porém cantava em crioulo.

Em 1970, Schwarz formou o "Cobiana Djazz", banda constituída com um grupo de amigos que o torna conhecido e famosos no país. Durante o período colonial e durante a luta de libertação atua como ativista do movimento anticolonial. Pratica um atentado com bomba e acaba preso e condenado. Após a independência da Guiné-Bissau, Schwarz tornou-se o diretor do Departamento de Artes e Cultura, e também o responsável pela política de infância guineense.

Com a sua voz e guitarra sempre denunciou o sofrimento do povo guineense, tanto na era colonial como depois da independência, quando se tornou uma voz incômoda para os dirigentes do país. Não podendo ser eliminado fisicamente, por causa da sua reputação, foi afastado e nomeado encarregado dos negócios da embaixada da Republica da Guiné- Bissau em Cuba.

Em 1977 iniciou sua carreira na Embaixada da Guiné-Bissau em Cuba e no dia 27 de Maio do mesmo ano, Schwarz vem a falecer em um acidente de avião próximo a Havana.

Com imagens de arquivo, e depoimentos de inúmeras pessoas que com ele trabalharam e militaram, sua esposa e dois filhos, o filme “José Carlos Schwarz – a voz do povo” constrói uma trajetória de vida deste importante personagem da história e da cena política e cultural da Guiné-Bissau.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 23h30



Sábado, 8 de outubro (madrugada de sábado para domingo)

1, 2, 3... Dançar
04h00, na TV Brasil

Título original: 1,2,3... a bailar. País de origem: Nicarágua. Ano: 2016. Gênero: documentário. Direção: José Wheelock.

A produção nicaraguense “1, 2, 3... Dançar” retrata a dança dos pretos e, entre eles, está Pedro René, o professor de dança que percorre mercados vendendo tecidos para ganhar a vida.

O ritmo também dá o tom numa improvisada escola de dança, onde crianças com necessidades especiais dão pequenos passos de dança que se convertem em grandes saltos para suas vidas.

A dança também move o casal Inés e Domingo, que se veste com capricho para bailar na Casa do Operário.

Reprise. 54 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 04h00


Domingo, 9 de outubro

No Paraíso das Solteironas
14h20, na TV Brasil

Ano de estreia: 1969. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Átila Iório, Carlos Garcia, Elizabeth Hartman.

Aquele caboclo acostumado com a vida do interior não poderia imaginar que ao tentar a sorte na cidade grande seria alvo dos olhares de desejo de uma turma de solteironas loucas por um “tipão” assim como ele. Na bagunça, ele ainda tem tempo para se envolver em confusões com a dona do hotel e é colocado às voltas com uma quadrilha e um grupo de ciganos.

Reprise. 95 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 14h20


Domingo, 9 de outubro

São Bernardo
19h00, na TV Brasil

Ano: 1972. Gênero: drama. Direção: Leon Hirszman, com Othon Bastos, Isabel Ribeiro, Vanda Lacerda, Nildo Parente, Mário Lago, Josef Guerreiro, Rodolfo Arena, Jofre Soares, José Labanca, José Policena, Andrey Salvador.

Determinado a ascender socialmente, Paulo Honório é um sertanejo de origem humilde que faz fortuna como caixeiro-viajante e agiota. Numa manobra financeira, assume a decadente propriedade São Bernardo, fazenda tradicional do município de Viçosa, Alagoas.

Ele recupera a fazenda, expande a sua cultura, introduz máquinas para tratamento do algodão, entra na sociedade local. Desejando um herdeiro para um dia assumir o fruto da acumulação do capital, estabelece um contrato de casamento com a professora da cidade, Madalena.

O casamento se consuma, mas gradativamente as diferenças entre eles se acentuam. Paulo Honório é brutal no trato com os empregados, cujo trabalho explora impiedosamente; Madalena tem consciência social e se solidariza com os oprimidos.

O fazendeiro torna-se paranoico e passa a imaginar que a mulher o trai. Persegue-a em busca de provas da traição. Madalena não suporta a pressão e se suicida. Paulo Honório penosamente tenta assumir a consciência de seus atos.

Inspirado no livro homônimo de Graciliano Ramos, o drama "São Bernardo", dirigido por Leon Hirszman, foi premiado em vários festivais de cinema. O filme conquistou o prêmio de Melhor Adaptação Literária da Embrafilme. O longa também foi reconhecido com a Margarida de Prata pela CNBB.

O drama ainda conquistou o Prêmio Air France nas categorias Melhor Filme Nacional, Melhor Diretor (Leon Hirszman), Melhor Atriz (Isabel Ribeiro) e Melhor Ator (Othon Bastos). São Bernardo ainda recebeu o Prêmio INC nas categorias troféu "Coruja de Ouro" de Melhor Direção (Leon Hirszman), Prêmio Adicional de Qualidade, Melhor Atriz Coadjuvante (Vanda Lacerda) e Melhor Cenógrafo e Figurinista (Luís Carlos Ripper)

No Festival de Gramado, o longa foi reconhecido nas categorias Melhor Fotografia (Lauro Escorel) e Melhor Ator (Othon Bastos). O filme ainda recebeu o Prêmio APCA nas categorias Melhor Diretor (Leon Hirszman), Melhor Roteiro, Melhor Atriz (Isabel Ribeiro), Melhor Figurinista (Luís Carlos Ripper) e Melhor Ator Coadjuvante (Nildo Parente).

O drama "São Bernardo" também participou da Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, do FilmForum de Berlim e do Festival de Pesaro (Itália).

Reprise. 111 min.
Classificação Indicativa: 10 anos
Horário: 19h00


Domingo, 9 de outubro (madrugada de domingo para segunda-feira)

Jogo de Fogo
00h00, na TV Brasil

Título original: Juego de Fuego. País: Guatemala. Ano: 2016. Gênero: Documentário. Direção: Hugo Koper.

Em “Jogo de Fogo”, dois jovens indígenas Tzutujiles poupam dinheiro para poder comprar um “diabo pirotécnico” e viajar ao povoado de Sololá, na Guatemala, para participarem do “El Tabal”, uma festa pagã-cristã na qual, com fogo e pirotecnia, queimam o diabo.

Na viagem, descobrem que a energia do fogo tem diferentes conotações na crença das pessoas.

Inédito. 95 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00



Domingo, 9 de outubro (madrugada de domingo para segunda-feira)

Poesia
01h00, na TV Brasil

Título original: Shi. País de origem: Coreia do Sul. Ano: 2010. Gênero: drama. Direção: Chang Dong-lee, com Yun Jung-hee, Da-wit Lee, Hira Kim.

Mija (Yun Jeong-hie) vive com seu neto em uma cidade perto do rio Han. Inquieta e questionadora, ela adora se vestir de forma excêntrica. O novo desejo de Mija é aprender a fazer poesia, o que a leva a um curso especializado em um centro cultural perto de sua casa.

O curso a estimula a apurar sua observação do cotidiano. Dessa forma, a sexagenária consegue inspiração para seus versos. Paralelamente, ela precisa lidar com uma confusão causada por seu neto que está envolvido em um crime.

Dirigido por Chang Dong-lee, cineasta responsável pelo filme “Sol Secreto”, o sensível e elogiado drama sul-coreano “Poesia” foi reconhecido em vários festivais. O longa ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes. Também foi premiado no Festival Asia Pacific Films e no Festival de Fribourg (Suiça). A protagonista do filme é a veterana Yun Jung-hee, atriz considerada uma das grandes damas do cinema no país.

Reprise. 139 min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 01h00


Segunda-feira, 10 de outubro

Rio da Verdade
23h20, na TV Brasil

País de origem: Guiné-Bissau. Ano: 2018. Gênero: documentário. Direção: Domingos Sanca.

O documentário “Rio da Verdade” aborda a importância do Rio Cachéu, ao norte da Guiné-Bissau, que além de ecológica, e também mítica e política. O filme também discute o impacto das medidas que tentam limitar a utilização dos recursos naturais do Parque do Cachéu, ameaçado pela desertificação.

Para além dos limites do parque, nas duas margens do rio, localizam-se duas etnias rivais. Como convencer a população que lá vive há séculos, de que não pode dispor dos recursos naturais que considera seus, uma vez que tal prática está sendo coibida por lei?

Tais fatores compõem um quadro complexo de questões que demandam providências urgentes. O longa é uma narrativa dramática que busca revelar ao mundo o quadro da situação e contribuir com uma melhor resolução do problema.

As mudanças climáticas que ocorrem no planeta afetam sobremaneira algumas partes do ecossistema e em certos casos podem se constituir como uma grave ameaça. O Parque Natural de Cachéu, situado na fronteira da Guiné-Bissau com o Senegal, sofre alterações permanentes que ameaçam seriamente o seu equilíbrio ecológico.

O avanço progressivo do deserto do Saara é uma das principais preocupações das autoridades e da direção do Parque, que implantou uma política de proteção que coíbe a derrubada de grandes árvores, a caça e a pesca indiscriminadas.

Embora sejam acompanhadas de orientações para práticas menos agressivas ao meio-ambiente, essas normas, naturalmente, colidem com certas atividades e rotinas tradicionais de subsistência dos moradores da região.

Inédito. 51 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 23h20


Terça-feira, 11 de outubro

ABC da Greve
22h20, na TV Brasil

Ano: 1990. Gênero: documentário. Direção: Leon Hirszman.

O longa “ABC da greve” foi filmado no final da década de 1970 quando as cidades industriais em torno de São Paulo tornaram-se palco de um intenso movimento grevista.

O cineasta Leon Hirszman, que na época se dedicava ao roteiro de “Eles não usam black-tie”, saiu às ruas munido de equipamento portátil de 16 mm, para observar o movimento operário na construção de sua identidade política.

Trabalhando num sistema cooperativo, com uma pequena equipe, Leon construiu o seu documentário no dia-a-dia, ao sabor dos acontecimentos, o que lhe rendeu algumas das imagens mais impactantes sobre esse período.

Nas palavras do diretor, o filme – que ele não pôde concluir na época – mostra criticamente três eixos simultâneos em ação: o movimento dos trabalhadores e suas condições materiais de vida naquele momento, as ações defensivas do empresariado e o papel do Estado como elemento vital de repressão ao movimento e apoio ao capital.

A intensa reflexão proposta pelo documentário acabou por tornar-se uma espécie de laboratório de preparação para a obra ficcional que Leon rodaria em seguida.

A edição final de ABC da greve só foi concluída em 1990 pelo fotógrafo do filme, Adrian Cooper, por iniciativa da Cinemateca Brasileira.

Inédito. 89 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 22h20
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Quarta-feira, 12 de outubro

Cinderelas, lobos e um príncipe encantado
22h20, na TV Brasil

Ano: 2008. Gênero: documentário. Direção: Joel Zito Araújo.

O documentário do cineasta Joel Zito Araújo denuncia que cerca de 900 mil pessoas são traficadas pelas fronteiras internacionais a cada ano exclusivamente para fins de exploração sexual. Crianças vítimas de abusos como a pornografia ou turismo sexual alcançam a marca de 1,8 milhões no mundo.

Apesar de todos os perigos, jovens mulheres brasileiras ao entrar no mundo do turismo sexual acreditam que vão mudar de vida e sonham com o seu príncipe encantado. Uma minoria até consegue encontrar um grande amor e casar.

Em “Cinderelas, lobos e um príncipe encantado”, o diretor Joel Zito Araújo viaja pelo nordeste brasileiro e pela Europa, na Itália e Alemanha, para entender os imaginários sexuais, raciais e de poder das jovens cinderelas do sul e dos lobos do norte.

O cineasta discute o sonho de cinderela de várias mulheres brasileiras que buscam encontrar um marido europeu. Muitas migram e se tornam dançarinas em apresentações de ritmos ligados ao Brasil. Sem estudo ou formação profissional, outras se transformam em prostitutas. Mas, uma minoria consegue criar o seu final feliz.

O documentário “Cinderelas, lobos e um príncipe encantado” conquistou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Diretor na votação do público do Festival Iberoamericano de Sergipe (Curta-SE 9). No Festival de Brasília, o longa ganhou Menção Honrosa, mesmo reconhecimento oferecido pelo Júri da Mostra Vidas na Tela de Natal. A produção foi considerada o Melhor Documentário também na votação do público.

Reprise. 108 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 22h20



Quinta-feira, 13 de outubro

A vizinhança do Tigre
22h20, na TV Brasil

Ano: 2014. Gênero: drama social. Direção: Affonso Uchôa, com Aristides de Souza, Eldo Rodrigues, Adilson Cordeiro, Maurício Chagas e Wederson Patrício.

Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem, em Minas Gerais. Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que carregam dentro das veias.

Dirigido por Affonso Uchôa, o drama social “A Vizinhança do Tigre” conquistou diversos prêmios em festivais brasileiros de cinema.

O longa foi reconhecido com o Prêmio de Melhor Filme pelo Júri Oficial e pela Crítica na Mostra de Tiradentes. Também ganhou o Prêmio de Melhor Filme no Festilval Olhar de Cinema (Curitiba), no Cachoeira DOC (Bahia) e no Fórum DOC BH.

A produção ainda foi lembrada com o Prêmio Nova Mirada, na Semana dos Realizadores (Rio de Janeiro).

Inédito. 94 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 22h20


Sexta-feira, 14 de outubro

O Cortiço
22h20, na TV Brasil

Ano: 1977. Gênero: drama. Direção: Francisco Ramalho Jr., com Mário Gomes, Betty Faria, Armando Bogus, Itala Nandi, Maurício do Valle.

No final do século XIX, Rita Baiana (Betty Faria) é uma mulher expansiva e liberal que vive num cortiço no Rio de Janeiro de propriedade do português João Romão (Armando Bogus). Ao se apaixonar por Jerônimo (Mario Gomes), jovem lusitano recém-chegado ao Brasil, ela deflagra um jogo de paixões que acaba em tragédia, às vésperas da abolição dos escravos no Brasil.

Dirigido por Francisco Ramalho Jr., o drama “O Cortiço” é baseado no clássico romance homônimo de Aluísio de Azevedo. No elenco, o filme conta com grandes nomes da dramaturgia nacional como Mário Gomes, Betty Faria, Armando Bogus, Itala Nandi e Maurício do Valle.

Reprise. 110 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 22h30


Sábado, 15 de outubro

O nadador: a história de Tetsuo Okamoto
12h30, na TV Brasil

Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Rodrigo Grota.

O documentário apresenta a trajetória do nadador Tetsuo Okamoto (1932-2007). O atleta conquistou a primeira medalha olímpica para a natação brasileira, o bronze na prova dos 1.500 metros Nado Livre nos Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952.

Com entrevis­tas, imagens de arquivo e reconstituição de momentos importantes na vida de Tetsuo, o documentário descreve a infância em Marília, as primeiras vitó­rias, o Pan-Americano de 1951 e a sua participação em Helsinque. Herói da natação brasileira, Tetsuo é considerado um exemplo de dedicação e persistência para o esporte nacional.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 12h30


Sábado, 15 de outubro

No Lugar Errado
18h30, na TV Brasil

Ano de estreia: 2013. Gênero: drama. Direção: Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diogenes, Ricardo Pretti, com Márcio Minervino, Micheli Santini, Rodrigo Fischer, Súlian Princivalli.

Quatro grandes amigos se reúnem após um longo período de tempo separados e, após alguns drinks e conversas, fatos incômodos sobre as relações deles começam a surgir. No reencontro desta noite, eles desenterram sentimentos do passado em um jogo de mentiras e verdades com consequências inesperadas.

Inspirado na peça "Eutro" de Rodrigo Fischer, o filme “No Lugar Errado” mescla cinema e teatro e a interpretação é marcada pelo improviso dos atores. O longa tem direção dos cineastas Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diogenes, Ricardo Pretti, quarteto que também realizou os filmes “Estrada para Ythaca” e “Os Monstros”.

Inédito. 70 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 18h30



Sábado, 15 de outubro

Rio da Verdade
23h50, na TV Brasil

País de origem: Guiné-Bissau. Ano: 2018. Gênero: documentário. Direção: Domingos Sanca.

O documentário “Rio da Verdade” aborda a importância do Rio Cachéu, ao norte da Guiné-Bissau, que além de ecológica, e também mítica e política. O filme também discute o impacto das medidas que tentam limitar a utilização dos recursos naturais do Parque do Cachéu, ameaçado pela desertificação.

Para além dos limites do parque, nas duas margens do rio, localizam-se duas etnias rivais. Como convencer a população que lá vive há séculos, de que não pode dispor dos recursos naturais que considera seus, uma vez que tal prática está sendo coibida por lei?

Tais fatores compõem um quadro complexo de questões que demandam providências urgentes. O longa é uma narrativa dramática que busca revelar ao mundo o quadro da situação e contribuir com uma melhor resolução do problema.

As mudanças climáticas que ocorrem no planeta afetam sobremaneira algumas partes do ecossistema e em certos casos podem se constituir como uma grave ameaça. O Parque Natural de Cachéu, situado na fronteira da Guiné-Bissau com o Senegal, sofre alterações permanentes que ameaçam seriamente o seu equilíbrio ecológico.

O avanço progressivo do deserto do Saara é uma das principais preocupações das autoridades e da direção do Parque, que implantou uma política de proteção que coíbe a derrubada de grandes árvores, a caça e a pesca indiscriminadas.

Embora sejam acompanhadas de orientações para práticas menos agressivas ao meio-ambiente, essas normas, naturalmente, colidem com certas atividades e rotinas tradicionais de subsistência dos moradores da região.

Reprise. 51 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 23h50



Sábado, 15 de outubro (madrugada de sábado para domingo)

Jogo de Fogo
04h00, na TV Brasil

Título original: Juego de Fuego. País: Gratemala. Ano: 2016. Gênero: Documentário. Direção: Hugo Koper.

Em Jogo de Fogo, dois jovens indígenas Tzutujiles poupam dinheiro para poder comprar um “diabo pirotécnico” e viajar ao povoado de Sololá, na Guatemala, para participarem do “El Tabal”, uma festa pagã-cristã na qual, com fogo e pirotecnia, queimam o diabo.

Na viagem, descobrem que a energia do fogo tem diferentes conotações na crença das pessoas.

Reprise. 95 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 04h00



Domingo, 16 de outubro

As Colheitas do Futuro
14h20, na TV Brasil

Ano: 2012. Título Original: Les Moissons du Futur. País de Origem: França. Gênero: Documentário. Direção: Marie-Monique Robin.

Alimentar o planeta Terra sem pesticidas é possível, segundo a jornalista francesa Marie-Monique Robin, que defende a agroecologia no telefilme “As Colheitas do Futuro” (2012) organizado em dois episódios. O documentário aponta soluções possíveis para a crise de alimentos no mundo.

Com um sexto da população mundial passando fome, segundo estatísticas da ONU, é urgente que ocorra uma mudança de paradigma na agricultura. Em busca de alternativas, a produção viajou a diversos continentes encontrando agricultores, especialistas, economistas e militantes, em busca de experiências bem-sucedidas em relação à agricultura tradicional.

A diretora Marie-Monique Robin encontrou várias alternativas à agricultura industrial, que é baseada no largo uso de pesticidas químicos ou em alimentos geneticamente modificados. Ela exemplifica a agricultura familiar e a agroecologia, mostrando como muitos agricultores ao redor do mundo são capazes de obter as suas colheitas sem pesticidas, sem poluir a água, o ar e o solo e sem prejudicar as pessoas.

"Os estudos demonstram que os sistemas agrícolas mais produtivos são os que apresentam uma densidade importante de árvores", destaca a jornalista Marie-Monique Robin ao ressaltar que o modelo agroindustrial não conseguiu alimentar o planeta.

Em duas partes, o documentário mostra, no México e nos Estados Unidos, o legado da agricultura tradicional ameaçado por um tratado comercial injusto e, no Malawi, na Alemanha e no Quênia, a sofisticação e a eficácia das técnicas de cultivo bio.

Também faz um balanço do modelo agroindustrial, que, depois de meio século, não é capaz de alimentar o mundo, enquanto aumenta o aquecimento global, esgota os solos, os recursos hídricos e a biodiversidade, e empurra para as favelas milhões de camponeses.

O filme “As Colheitas do Futuro” destaca que é possível buscar alternativas para a questão da alimentação de uma forma ambientalmente sustentável. Com este documentário, a jornalista Marie-Monique Robin encerra a trilogia sobre a contaminação alimentar que começou em 2008 com "O mundo segundo Monsanto", sobre a gigante agroquímica americana Monsanto, e "Nosso veneno cotidiano" (2010).

Reprise. 50 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 14h20


Domingo, 16 de outubro (madrugada de domingo para segunda-feira)

O ocaso das deusas
00h00, na TV Brasil

Título original: El ocaso de las diosas. País de origem: México. Ano: 2016. Gênero: documentário. Direção: Carlos Mignon.

As irmãs Mignon tentam se aproximar e reconstruir sua relação entre velhas mágoas e um câncer terminal. Silvia, a mais velha, compreende que a memória não é estática e, para sarar velhas feridas, é necessário começar no presente. Silvia acompanha em todo o momento Judith, sua irmã mais nova, enquanto ela combate sua doença.

Dirigido por Carlos Mignon, o longa mexicano “O ocaso das deusas” é um retrato de duas irmãs que confrontam os conceitos de irmandade e mortalidade.

Inédito. 54 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00



Domingo, 16 de outubro (madrugada de domingo para segunda-feira)

Singh, o rei
01h00, na TV Brasil

Título original: Singh is King. País de origem: Índia. Ano: 2008. Gênero: comédia. Direção: Anees Bazmee, com Akshay Kumar, Katrina Kaif, Kirron Kher, Om Puri, Sonu Sood, Manoj Pahwa, Snoop Dogg.

Happy Singh é um camponês de bom coração que mora em Punjab. O jovem entra em uma série de confusões e depois de várias aventuras, no final das contas, torna-se o rei do submundo da Austrália.

Com participação especial do rapper americano Snoop Dogg, a comédia “Singh, o rei” é uma superprodução indiana que apresentou uma das maiores bilheterias no país em 2009. O ator Akshay Kumar, que interpreta o protagonista Happy Singh, é uma das estrelas do cinema indiano.

Inédito no Brasil em todas as mídias e fruto da industria cinematográfica de Bollywood, o filme “Singh, o rei” recebeu o grande prêmio da Academia Internacional de cinema da India.

Reprise. 135 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 01h00


Fonte: Fernando Chaves
Coordenador de Comunicação
Gerência de Comunicação
Empresa Brasil de Comunicação | TV Brasil | Rádios Nacional e MEC

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