sexta-feira, 27 de maio de 2016

DOCUMENTÁRIO “MENINO 23 – INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL” LANÇA TRAILER OFICIAL

Documentário de Belisario Franca, baseado na tese de Sidney Aguilar Filho, estreia 7 de julho

“Menino 23 - Infâncias Perdidas no Brasil” já tem trailer oficial. O documentário, de Belisario Franca (“Amazônia eterna”), acompanha a pesquisa do historiador Sidney Aguilar, que descobriu que durante os anos 1930, 50 meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para uma fazenda no interior de São Paulo, onde foram submetidos a trabalho escravo e identificados por números. No filme, Aloísio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos, assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”), revelam suas histórias pela primeira vez.

A investigação de Aguilar começou quando em uma de suas aulas sobre Segunda Guerra Mundial, uma aluna contou que na fazenda onde morava, havia tijolos marcados com a suástica nazista. A pesquisa do historiador foi consolidada na tese de doutorado Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância no Brasil (1930-1945), defendida em 2011, na Unicamp, e premiada pela Capes. No mesmo ano, a equipe de pesquisadores da Giros confirmou que aquela história merecia um documentário.

O filme terá sua pré-estreia mundial no dia 19 de junho na Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longas-Metragens do 26º Cine Ceará, em Fortaleza.O filme também foi selecionado para o Festival Encounters, na África, e será exibido em Johannesburg e Cape Town, no período de 6 a 11 de junho.

“Menino 23 - Infâncias Perdidas no Brasil” é uma produção da Giros. A coprodução é da Globo Filmes, Globo News e Canal Brasil, e patrocínio do BNDES. A distribuição é da Elo Company. O filme estreia dia 7 de julho.



SINOPSE
A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta deum fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá, passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao trabalho escravopor uma família que fazia parte da elite política e econômica do país, e que não escodia sua simpatia pelo ideário nazista. Dois sobreviventes dessa tragédia brasileira, Aloísio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos,assim como afamília de José Alves de Almeida (o “Dois”),revelam suas histórias pela primeira vez.

FICHA TÉCNICA
Direção: Belisario Franca
Roteiro: Bianca Lenti e Belisario Franca
Produtora: Giros
Produção: Maria Carneiro da Cunha
Produção executiva: Cláudia Lima
Edição: Yan Motta
Música: Armand Amar
Fotografia: Thiago Lima, Mário Franca e Lula Cerri
Coprodução: Globo Filmes, Globo News e Canal Brasil
Distribuição: Elo Company
Patrocínio:BNDES


Fonte: Primeiro Plano Assessoria de Imprensa.


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